Destaques
quadros comentados“O grupo do consultório do professor Pulido Valente”
“O grupo do consultório do professor Pulido Valente” (1955) (Abel Manta,1888-1982) (Da esquerda para a direita e de cima para baixo, respetivamente – Vasco Ribeiro dos Santos, Mário de Alenquer, Fernando Lopes Graça, Manuel Mendes, Sebastião Costa, Luís da Câmara Reis, Abel Manta, Aquilino Ribeiro, Ramada Curto, Carlos Olavo, Pulido Valente, Alberto Candeias)
Sonata nº 55
Este quadro presta homenagem a um dos grandes vultos da Medicina portuguesa do seculo XX, onde o homenageado e o autor do quadro, aparecem rodeados por uma plêiade de importantes vultos da intelectualidade lisboeta, unindo-os o facto de serem oposicionistas ao regime político antidemocrático que então vigorava e que não hesitou em sancionar indecorosamente tal corajosa atitude do artista. O mesmo invoca ainda o ecletismo que era próprio dos verdadeiros Mestres, onde os interesses intelectuais iam muito para além da ciência médica, estritamente considerada, e se espraiavam por diversos domínios, tais como a política, as artes plásticas, a literatura, a música, etc. É necessário retomar tal tradição, porque essa capacidade torna o médico mais capaz de compreender a essência da condição humana, sem a qual, o exercício da profissão de médico fica certamente mais empobrecido.
Outros quadros comentados:
“Mal de Amores”, “O Beijo”, “Homem velho com saudades”, “Autorretrato, enquanto Homem desesperado”, “Autorretrato” e “Retrato de Roma”, “Oscar Dominguez”
Um dos atributos mais nobres do médico é o de ser capaz de descodificar, através da observação clínica, os estados de alma dos seus doentes. Nas expressões faciais. No olhar. Nos gestos
“John Locke”, “Baruch Spinosa”, “Pedro Nunes”, “De humani corpis fabrica”, “Estudos de anatomia”, “Estudo Anatómico”
Existe um debate, desde há muitos anos, acerca da natureza da Medicina: Arte ou Ciência, pergunta-se? Possivelmente, direi, ambas!
“Um abraço do Universo a mim e ao Diego”, “Saudade”
O(s) autor(es) o livro intitulado “QuimioRadiolândia: Viagem sem regresso a uma fortaleza chamada oncologia”, aí escalpelizam toda problemática do relacionamento médico-doente na vertente de utilizadores dos serviços de saúde