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Divulgação Cultural

Dia Literário Raul Brandão

Dia Literário Raul Brandão

18 novembro 2017 | 15:00
Centro de Congressos e Reuniões | Piso 1
Entrada Livre, mediante a disponibilidade da sala

A personalidade e a obra de Raul Brandão estão associadas, em 2017, a duas efemérides: os 150 anos do nascimento do escritor e o centenário da publicação de Húmus. Trata-se de um dos livros mais significativos da literatura portuguesa de todos os tempos, várias vezes reformulado (1.ª versão é de 1917, 2.ª versão de 1921 e 3.ª versão de 1926) e com forte impacto em sucessivas gerações. O Centro Cultural de Belém vai assinalar, no dia 18 de novembro, este acontecimento. Raul Brandão nasceu a 12 de março de 1867, na Foz do Douro, estudou no Colégio São Carlos e no liceu do Porto; frequentou o Curso Superior de Letras (1888); matriculou- se na Escola do Exército em 1891. Concluiu o curso em 1894, tendo sido colega dos futuros Presidentes da Republica Sidónio Pais e Óscar Carmona. Exerceu funções em Lisboa, Porto e Guimarães. Quando se encontrava nesta cidade, casou com Maria Angelina, em 1897. Reformou-se do posto de capitão em junho de 1911. Adquiriu, em 1912, a casa do Alto da Nespereira, na periferia de Guimarães, onde passava parte do ano (dedicando-se à agricultura) e a outra parte em Lisboa, primeiro na York House, depois em casa própria na Rua de São Domingos à Lapa, onde faleceu a 5 de dezembro de 1930. Desde 1902, ao radicar-se em Lisboa, teve intensa atividade no jornalismo, no Correio da Manhã, no Dia, e no República, dirigido por António José de Almeida. Muitos dos textos das suas memórias foram redigidos, em forma definitiva, a partir de notícias, reportagens e crónicas inicialmente publicadas naqueles e noutros jornais e revistas.
A sua relação com Teixeira de Pascoais data de 1914 colaborando na revista Aguia e no movimento Renascença Portuguesa; fez parte do Grupo da Biblioteca, quando Jaime Cortesão era diretor da Biblioteca Nacional de Lisboa; pertenceu ao núcleo dos fundadores da Seara Nova; frequentou o atelier de Columbano, que lhe fez vários retratos, e as tertúlias da Brasileira do Chiado e da Livraria Bertrand, durante muitos anos a sua editora.

Leitura e interpretação de textos José Fanha
Organização António Valdemar

Produção | CCB

Fonte: ccb.pt

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A Ideia, então «órgão anarquista específico de expressão portuguesa», foi fundada por João Freire em Paris em abril de 1974. Era, de certa maneira, uma herança do espírito de “Maio de 68” que se queria fazer alargar, também em língua portuguesa. Assim, esteve no cerne da realização, em julho de 1974, de um grande comício anarquista internacional, que encheu a ‘Voz do Operário’ de Lisboa.

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