Notícias
Divulgação Cultural«O melhor jornal para rapazes»: 70 Anos do Camarada
MOSTRA | 28 nov. ’17 | 19h00 | Sala de Referência | Entrada livre / até 30 dez. ’17
Há 70 anos, com data de 1 de dezembro de 1947, foi posto à venda o primeiro número de Camarada, «o melhor jornal para rapazes». Tratava-se de uma revista juvenil modestamente impressa a negro e azul em papel de jornal, dirigida e editada por Baltasar Rebelo de Sousa, coadjuvado por Júlio Gil (diretor artístico) e por António Manuel Couto Viana (chefe de redação). Quem não conhecesse a ligação da equipa à Organização Nacional da Mocidade Portuguesa não seria pelo conteúdo que a iria induzir, a começar pelo próprio nome da publicação…
De cariz variado, baseado sobretudo em passatempos e contos (um dos quais ilustrado por J. Mattoso, à maneira da banda desenhada), não se lhe auguraria grande futuro numa época em que concorria com O Mosquito e com o Diabrete. No entanto, talvez por inspiração desses mesmos concorrentes, a revista começou, a partir do n.º 4, a apostar mais na banda desenhada, primeiro com Sangue Aventureiro, de Vitor Péon, e depois, a partir do n.º 5, com Aventuras de Chinchas e Camancéu, de António Alfredo.
No n.º 6 a revista ganhou cor e novas histórias de banda desenhada se foram sucedendo, sempre de autores portugueses. Nos três anos seguintes, o Camarada publicou banda desenhada original de desenhadores excecionais com carreiras já iniciadas, como Júlio Gil ou José Garcês, começadas na própria revista, como Carlos Alberto Santos, ou que apenas nela se manifestaram, como António Vaz Pereira.
A mostra, comissariada por Carlos Gonçalves e João Manuel Mimoso, do Clube Português de Banda Desenhada (CPBD), resulta da colaboração entre a Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) e o CPBD. Percorre os três anos de vida deste Camarada através de exemplares da revista e de originais de ilustrações e pranchas de BD de um conjunto representativo dos seus autores. Conta-se a origem e o legado nas publicações que a antecederam e que se lhe seguiram até ao segundo Camarada, lançado precisamente dez anos mais tarde e cujos 60 anos também se lembram.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
Mesa-redonda | Do folhetim ao livro: o percurso do romance O Coruja | 12 nov. | 14h30 | BNP
O escritor Aluísio Azevedo (1857-1913) nasceu em São Luís do Maranhão, filho dos emigrantes portugueses David Gonçalves de Azevedo e Emília Amália Pinto de Magalhães. É considerado o grande representante do Naturalismo no Brasil, sobretudo pela sua obra O cortiço.
Sessão | República das Letras – Palácios do Espírito. Livros e itinerários (séculos XVII-XIX) | 11 nov. | 16h00
Sessão com presença de Pierre-Antoine Fabre, José Adriano de Freitas Carvalho e moderação por Zulmira Coelho Santos. Organização conjunta do CEC – Centro de Estudos Clássicos (FLUL), CHAM – Centro de História e Além-Mar (FCSH/UNL), Centre de Recherche sur les Pays Lusophones (Sorbonne Nouvelle), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (Univ. de S. Paulo).e Cátedra Solange Parvaux IP (Sorbonne Nouvelle).
ENC: À Volta do Barroco · 05 – 21 Novembro
O festival À Volta do Barroco é o pretexto para encontros da Orquestra Barroca com a Orquestra Sinfónica e o Remix Ensemble, cruzando assim as partituras de grandes mestres do Barroco com compositores que não escaparam à sua influência.
Lançamento CD / Concerto | 50 peças para os 5 dedos | 2 nov. | 18h30 | BNP
No 100.º aniversário do compositor Fernando Corrêa de Oliveira (1921-2004), o MPMP apresenta a primeira gravação integral do seu ciclo 50 peças para os 5 dedos, páginas de dificuldade progressiva para jovens pianistas.