Notícias
Divulgação CulturalSaúde Natural em Portugal (séculos XIX-XXI)
![Saúde Natural em Portugal (séculos XIX-XXI) Saúde Natural em Portugal (séculos XIX-XXI)](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2018/01/saudenaturalp.jpg)
MOSTRA | 3 fev. ’18 | 15h00 | Sala de Referência | Entrada livre / até 28 abr. ’18
O movimento Saúde Natural existe desde o início do século XIX e Portugal acompanha de imediato essa tendência. Mas já desde o princípio desse século que a Homeopatia era praticada no país, sobretudo no Porto.
As grandes correntes de Saúde Natural do século XIX em Portugal são a Homeopatia, a Hidroterapia e a Alimentação Natural. No entanto, nesse período, só há notícia da existência de médicos no país, sendo que os primeiros naturopatas a exercer em Portugal datam de começos do século XX. É sobretudo após a implantação da República que a Saúde Natural se desenvolve, com o nascimento de instituições marcantes como a Sociedade Portuguesa de Naturalogia, a Farmácia Homeopática de Santa Justa e a revista O Vegetariano.
Com a instauração da ditadura e com a tensão político-social internacional, a circulação de ideias e experiências é dificultada, o que condiciona também o desenvolvimento desta área. É preciso chegar a década de 70, e a chamada «primavera marcelista», para a Saúde Natural começar a ter maior expressão.
Mas é com o 25 de Abril de 1974 que se dá a grande explosão. O movimento ecológico ganha força, a macrobiótica cria maior dinâmica, e a partir da década de 80 surge o ensino organizado das medicinas naturais, do qual resulta a formação de milhares de profissionais em Naturopatia, Homeopatia, Medicina Tradicional Chinesa e Osteoterapia, entre outros.
Com a publicação da Classificação Nacional das Profissões, em 1994, o Estado, até então longe do movimento, assume a existência de três profissões de medicina natural: Naturopata-Naturologista, Homeopata-Naturologista e Acunpuntor-Naturologista. E em 2003 o Parlamento aprova por unanimidade a lei do enquadramento-base das terapêuticas não-convencionais.
Na exposição, comissariada por Carlos Campos Ventura, estão patentes livros, folhetos e diferentes materiais que resumem e documentam a presença da Saúde Natural em Portugal desde o seu início. Para o comissário, a Saúde Natural «semeou e foi suporte na defesa de inúmeras tendências inovadoras que a sociedade foi adotando», nos campos da alimentação, da medicina, dos cuidados de saúde e até da atividade física, contribuindo decisivamente para o «acesso das populações à liberdade de escolha relativamente à sua saúde e ao seu corpo» e mesmo para o «questionamento de como se relacionam com o planeta e a natureza, com a economia e os poderes vigentes».
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
![Ciclo Literatura Escrita por Mulheres | Narrativas de lo colectivo en la obra de Belén Gopegui | 27 jan. | 18h00 | BNP](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2022/01/todosfeat.jpg)
Ciclo Literatura Escrita por Mulheres | Narrativas de lo colectivo en la obra de Belén Gopegui | 27 jan. | 18h00 | BNP
Isabel Araújo Branco organiza a edição de 2021/2022 das conferências dedicadas a «Literatura Escrita por Mulheres», a quinta deste ciclo de encontros realizado no âmbito da linha de investigação «História das Mulheres e do Género», do CHAM-Centro de Humanidades NOVA.
![13º Curso Livre de História da Música · Fevereiro – Novembro 2022](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2022/01/casafeat.jpg)
13º Curso Livre de História da Música · Fevereiro – Novembro 2022
O Curso Livre de História da Música é uma oportunidade para aumentar conhecimentos e enriquecer a experiência de audição de todas as músicas. São cinco módulos com uma ligação íntima aos ciclos de concertos que decorrem na Casa da Música, ao longo do ano, e que nenhum melómano quererá perder.
![Mostra | Rui de Pina: 500 anos depois | 25 jan. – 20 abr. | BNP](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2022/01/cadefeat.jpg)
Mostra | Rui de Pina: 500 anos depois | 25 jan. – 20 abr. | BNP
Rui de Pina foi guarda-mor da Torre do Tombo, cronista-mor do reino e secretário de embaixadas régias, tendo ainda desempenhado outras funções. Esta efeméride convida a uma revisitação e difusão pública da sua obra e do seu legado
![Colóquio | Maria Archer: reflexos e reflexões | 24 jan. | 9h30 | BNP](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2022/01/mariafeat.jpg)
Colóquio | Maria Archer: reflexos e reflexões | 24 jan. | 9h30 | BNP
No 40.º aniversário do desaparecimento de Maria Archer (1899-1982), o projeto «Escritoras portuguesas no tempo da Ditadura Militar e do Estado Novo em Portugal, África, Ásia e países de emigração» presta-lhe homenagem através da realização de um colóquio internacional, onde participam reconhecidas/os especialistas da sua obra