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Divulgação Cultural

Tomás da Fonseca (1877-1968)

Mostra | Tomás da Fonseca (1877-1968) | 10 fev. - 10 mar. | BNP

DESTAQUE | 10 fev. – 10 mar. ’18 | Sala de Referência | Entrada livre

Tomás da Fonseca na biblioteca da sua casa de Mortágua, década de 50. In «Tomás da Fonseca, Missionário do Povo», Luís Filipe Torgal. Lisboa. 2016 [BNP H.G. 73342 V.]Nascido num pequeno povoado da Serra do Caramulo em 10 de março de 1877, seminarista que veio a tornar-se ateu, anticlerical e republicano, maçon que teve simpatias comunistas, José Tomás da Fonseca teve um percurso político multifacetado e intenso desde a preparação ideológica republicana à oposição ao sidonismo e ao salazarismo.

Polígrafo compulsivo com vastíssima intervenção na imprensa, foi polemista e pensador, poeta e historiador, sendo ainda relevante a suas ligações ao ensino, tanto como professor como pedagogo. Tão multímoda a sua obra, nela pode destacar-se a do polemista convicto e severo que, segundo recente tese de Luís Filipe Torgal, teve diferenciadas leituras: «Os detratores de Tomás da Fonseca acusaram-no de republicano sectário, apóstata, anticlerical fanático, satânico, mistificador e iconoclasta. Pelo contrário, os seus admiradores representaram-no como missionário do povo, apóstolo cívico do laicismo, símbolo dos livres-pensadores portugueses, destruidor de falsos mitos da História, Política e Religião.»

Falecido em 12 de fevereiro de 1968, foi reconhecido postumamente com o grau de comendador da Ordem da Liberdade em 1984. No cinquentenário da morte a Biblioteca Nacional de Portugal dedica-lhe uma homenagem.

Fonte: bnportugal.pt

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Pretende-se com a presente exposição evocar o tricentenário da morte de Bartolomeu Lourenço de Gusmão. Nela são sublinhadas as múltiplas facetas que caracterizam a sua obra: o cientista, com particular realce para a invenção de um engenho de ar aquecido, mais leve do que o ar – a famosa “A Passarola” -, o historiador, o poeta, o orador sacro, o jurista, o académico, o bibliófilo e o assessor de D. João V

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