Notícias
Divulgação Cultural
Ciclo de debates | MDM: 50 anos. Mulheres fazendo história / ViveMaisAqui | 20 abr. | 17h00 | BNP
MDM (1968-2018): 50 anos. Mulheres fazendo história
EXPOSIÇÃO | 15 fev. ’18 | 16h00 | Sala de Exposições – Piso 2 | Entrada livre / até 19 maio ’18
CICLO DE DEBATES | 8 de mar. / 20 abr. / 19 maio | Auditório BNP | Entrada livre
Ciclo de debates
MDM – Um movimento de mulheres em movimento
A atualidade do movimento de mulheres
8 de março
10h00 | Vida e Obra de Maria Lamas. Atualizar o pensamento, abalar a indiferença – Lançamento do livro de atas do 2º Congresso Maria Lamas
20 de abril
17h00 | ViveMaisAqui: Apresentação da aplicação móvel sobre a violência contra as mulheres, no âmbito do projeto do MDM MulherQvive+aQui
19 de maio
15h00 | Os direitos das mulheres: derivas e desafios
O Movimento Democrático de Mulheres (MDM) assinala 50 anos através de uma exposição na Biblioteca Nacional de Portugal dedicada à atividade e importância do movimento. Na inauguração, em que atuará o grupo de cantares alentejano Papoilas do Enxoé, estarão presentes a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, e a presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), Teresa Fragoso.
Surgido em 1968, ano de fortes tensões e movimentos sociais por todo o mundo, afirma-se como fazendo parte deles. O 1.º Encontro Nacional do MDM, na Cova da Piedade, a 21 de outubro de 1973, ocorre numa semiclandestinidade, elaborando-se então um caderno reivindicativo que exige a libertação de mulheres em prisão política, o fim das discriminações das mulheres no trabalho, a implementação do parto psicoprofilático, ao mesmo tempo que denuncia as desigualdades na educação e reclama o direito à realização do aborto legal em condições que preservem a saúde da mulher.
Com o 25 de Abril de 1974, o MDM incentiva uma maior participação das mulheres a nível social e político, de forma a atingir um dos seus princípios basilares: a igualdade. As reivindicações do 1.º Encontro Nacional do MDM são entregues à Junta de Salvação Nacional, a 27 de abril de 1974, dois dias depois da Revolução, e os primeiros estatutos são aprovados a 12 de outubro de 1975, no 2.º Encontro Nacional do MDM, realizado em Lisboa.
O MDM surge na sequência de outros movimentos feministas, tais como a Liga Republicana de Mulheres (1909), fundada por Ana de Castro Osório, o Conselho Nacional de Mulheres Portuguesas (CNMP) (1914), presidido por Adelaide Cabete, a Associação Feminina de Propaganda Democrática (1916), dirigida por Maria Veleda, e a Associação Feminina Portuguesa para a Paz (1936). Surgiu por iniciativa de diferentes mulheres oriundas de movimentos e organizações como o CNMP – com uma vida irregular durante o Estado Novo e que pela oposição à ditadura chegou mesmo a ser encerrado em 1947 – e a Associação Feminina Portuguesa para a Paz, entre as quais estão nomes como: Francine Benoît, Maria Isabel Aboim Inglês, Manuela Porto, Maria Alda Nogueira, Laura Lopes e Maria Lamas, entre outras.
O 1.º Congresso do MDM, com o lema «Unidas para fazer de Abril certeza», realiza-se em 1980, com a presença de 700 delegadas, além de convidados, e em outubro de 2018 irá decorrer a sua 10.ª edição.
A exposição, comissariada pelo MDM com o apoio da CIG, inclui documentos do arquivo do MDM, que espelham os principais momentos e lutas do movimento, ligando a luta das mulheres portuguesas à luta das mulheres de todo o mundo, numa história feita de estórias.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
Palmela Wine Jazz de 18 a 20 agosto – conheça o programa e planeie a sua visita!
Música diversificada e vinhos de excelente qualidade são os ingredientes ideais para visitar o Palmela Wine Jazz (PWJ) no fim de semana de 18 a 20 de agosto, no Parque Venâncio Ribeiro da Costa (junto ao Castelo de Palmela).
Visita Guiada | Exposição | Manuscritos musicais do Mosteiro de Belém. Uma tradição desconhecida | 26 jul. ’23 | 17h00 | por Zuelma Chaves
A Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) possui um grande número de livros de coro provenientes do Mosteiro de Santa Maria de Belém, mais conhecido por Mosteiro dos Jerónimos. Estes manuscritos, apesar de representarem um testemunho precioso da vivência litúrgica e musical do Mosteiro, permaneceram durante muito tempo praticamente desconhecidos entre a comunidade musicológica.
Encontro | Tem graça haver quem fale a meu respeito – Ruy Belo | 18 jul. ’23 | 16h00 | Biblioteca Nacional de Portugal
No âmbito da exposição que assinala a doação do espólio de Ruy Belo à BNP, este Encontro é uma oportunidade para a partilha de testemunhos de quem o conheceu de perto e dos muitos que apreciam a obra do poeta, um dos maiores da segunda metade do século XX português.
13 e 14 Julho | 22.º ENCONTRO DOS CAMINHOS DA COMPLEXIDADE
Da matemática à biologia molecular, da modelação computacional à imagiologia, investigadores abordam as principais sinergias entre domínios científicos e de que forma poderão impulsionar o conhecimento nas Ciências da Vida. Em paralelo, analisa-se a relevância destas sinergias para o sistema científico e tecnológico nacional e para a resolução de problemas sociais.