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Divulgação Cultural
Sessão de lançamento de «Escura Primavera» / Lisboa / Livraria Ler Devagar, 18/05 – às 21h30

Escura Primavera é uma adaptação de Antígona de Sófocles situada no ambiente de uma Clínica Psiquiátrica. Seguindo a leitura proposta pelas psicanalistas Ginette Rainbault e Caroline Eliacheff em Les Indomptables, Figures de la Anorexie, Antígona é uma paciente anoréctica em cujo retrato confluem textos de figuras da história e da cultura provavelmente afectadas por esta doença, como Santa Catarina de Siena, Ellen West, Simone Weil e Beata Alexandrina Maria da Costa, enquanto Polínices, que na tragédia grega está morto no início da acção, é um doente psicótico para cuja composição se usaram textos de Antonin Artaud e do papel de Johannes no filme de Carl Th. Dreyer A Palavra. Paralelamente Creonte e Hémon são psiquiatras de diferentes gerações que encarnam os dilemas desta especialidade médica entre as descobertas científicas que permitem reduzir o caos interior e a necessidade de compreensão das dimensões mais complexas do ser humano.
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Curso sobre Camões 500 anos – Ler os Lusíadas dinamizado por António Cortez a decorrer de 26 de março a 7 de maio na Biblioteca Ary dos Santos em Sacavém
Para assinalar o 500.º aniversário do nascimento de Luís Vaz de Camões, a Biblioteca Municipal Ary dos Santos, em Sacavém, recebe uma série de aulas comemorativas entre 26 de março e 7 de maio.

CONCERTO | 2.º Ciclo Benjamim. Há Música na Biblioteca! | 22 mar. ’25 | 11h00 | Átrio do Anfiteatro
O MPMP dá início a um novo ciclo do seu projeto pedagógico, dedicado aos mais novos e às suas famílias. Estes concertos, em ambiente descontraído, propõem um momento de descoberta, aproximação e encontro entre música, compositores, intérpretes e famílias (ou pequenos ouvintes)

SEMINÁRIO | Ciência e Cultura. Quebrar Fronteiras: Thomas Szasz e a doença mental como metáfora | 17 mar. ’25 | 14h30 | BNP – Sala de Formação
O psiquiatra Thomas Szasz escreveu que, de acordo com a definição materialista-científica de doença, uma doença é uma alteração patológica de células, órgãos ou tecidos e que, portanto, a doença mental não é uma doença real, mas sim uma metáfora, pois nenhuma biópsia ou necrópsia pode verificar ou falsificar os diagnósticos do DSM