Notícias
Divulgação CulturalExposição : Augusto Abelaira e o continuum narrativo : Hoje : 5 jul. | 18h30
Augusto Abelaira e o continuum narrativo
EXPOSIÇÃO | 5 jul. | 18h30 | Sala de Exposições – Piso 2 | Entrada livre | Entrada livre / até 29 set. ’18
Esta exposição evocativa de Augusto Abelaira (1926-2003) pretende mostrar ao público em geral o seu espólio incorporado na BNP, entre 2004 e 2015, por doação da sua filha, Ana Sílvia Abelaira.
A exposição é composta por cinclo núcleos. Num primeiro, situa-se o escritor no quadro familiar, mostram-se os escritos da sua infância e juventude, designadamente os jornais autógrafos que o jovem Abelaira preparava e fazia circular em família.
O segundo, que cobre um período que vai dos anos 40 a 1959, mostra, por um lado, os interesses culturais e as sociabilidades de Augusto Abelaira e, por outro, as suas primeiras obras, inéditas, os primeiros textos publicados (poesia e ensaio), os registos dos seus percursos académico e profissional, bem como do seu envolvimento cívico e político.
O terceiro núcleo, cujas balizas cronológicas vão de 1959 até 1974, abre com a primeira obra publicada, em edição de autor, A cidade das flores, ao mesmo tempo que mostra os processos de trabalho subjacentes a algumas das reedições. Apresentam-se também as primeiras edições da sua ficção (romance e teatro), publicada nesse período.
Ainda neste núcleo, expõem-se aspetos da atividade cívica do escritor, tais como a participação no júri que atribuiu o 1.º prémio a Luuanda, de Luandino Vieira, e que levou ao encerramento compulsivo da Sociedade Portuguesa de Escritores, a sua passagem pela direção da revista Seara Nova e os trabalhos para a edição das Obras completas de António Sérgio.
No quarto núcleo, a partir de 1974, assinala-se o Abelaira cronista a par do ficcionista. Sublinha-se ainda a sua passagem pela redação do jornal O Século, pela direção da revista Vida Mundial, bem como a participação em O Jornal e no JL. Jornal de Letras, Artes e Ideias.
Completa-se a exposição com as suas traduções, prefácios e revisões técnicas, e uma seleção de teses académicas sobre a sua obra literária. Por último, evocam-se os cafés, locais de trabalho e de tertúlia de eleição para Augusto Abelaira.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
CICLO DE DEBATES | Camões: Ciclo de debates na BNP – Comemorar Camões: Porquê? Para quê? | 23 out. ’24 | 17h00 | Auditório
No âmbito das Comemorações do V Centenário do Nascimento de Luís de Camões, a Biblioteca Nacional de Portugal acolhe a realização de um ciclo de debates ou mesas-redondas destinados a envolver o público na discussão sobre os desafios colocados pela figura, a biografia e a obra de Luís de Camões
Pintura – Linhas Paralelas – Fátima Branquinho e Bela Branquinho
Na próxima exposição do ACMP, “Linhas Paralelas”, poderemos apreciar alguns dos recentes trabalhos das pintoras, FÁTIMA BRANQUINHO e BELA BRANQUINHO, que, sendo irmãs, juntam nesta parceria artística afirmações estéticas bem diferenciadas
DEBATE | Heranças de Maio de 68 | 15 out. ’24 | 17h00 | Auditório
A Ideia, então «órgão anarquista específico de expressão portuguesa», foi fundada por João Freire em Paris em abril de 1974. Era, de certa maneira, uma herança do espírito de “Maio de 68” que se queria fazer alargar, também em língua portuguesa
APRESENTAÇÃO E CONFERÊNCIA | A trajetória dos CASTRATI na corte luso-brasileira (1752-1822) | 8 out. ’24 | 17h30 | Auditório
Os castrati (meninos castrados para fins musicais) foram o maior fenómeno vocal de todos os tempos. Exerceram um imensurável impacto na história da música vocal europeia e foram os responsáveis pela génese do bel canto italiano.