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Divulgação CulturalExposição | A fábrica de sonhos: os primeiros 25 anos da Agência Portuguesa de Revistas | 27 set. | 18h00 | BNP
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A fábrica de sonhos
Os primeiros 25 anos da Agência Portuguesa de Revistas (1948-1973)
EXPOSIÇÃO | 27 set. ’18 | 18h00 | Galeria do Auditório | Entrada livre / até 28 dez. ’18
A Agência Portuguesa de Revistas foi fundada em 1948 por Mário de Aguiar e António Joaquim Dias. A Agência, nome pelo qual era simplesmente conhecida no meio editorial e pelo grande público, é hoje um nome quase desconhecido das gerações posteriores à sua extinção em 1987, no entanto, no Portugal dos anos 60, as suas publicações estavam por todo o lado: mais de 50 títulos diferentes, entre revistas e romances seriados, com uma tiragem combinada de mais de um milhão de exemplares mensais, como proclamava a publicidade da época. Esses títulos incluíam a conceituada revista de espetáculos Plateia, a revista de banda desenhada Mundo de Aventuras, que difundiu em Portugal heróis como Flash Gordon, Mandrake ou o Super-Homem, e, claro, a Crónica Feminina, que divulgou as fotonovelas no País e alcançou tiragens inauditas de 150 mil exemplares semanais. Isto além dos álbuns de histórias infantis e dos cromos-surpresa, que lançou em Portugal.
Além de alcançar numerosos segmentos-alvo definidos pelo sexo (além da Crónica Feminina publicou uma Crónica Masculina e uma Crónica Desportiva), pelos interesses pessoais (cinema, televisão, romances policiais, ficção científica, lavores,…), ou pela idade, praticou uma segmentação por poder económico e durante os fascinantes anos 50 chegou a publicar simultaneamente revistas de banda desenhada cujo preço de capa começava nuns inacreditáveis «dois tostões» ($20) com quatro histórias de continuação impressas nas aparas de papel que sobravam doutras publicações, até uns, na época elevados, «vinte e cinco tostões» (2$50), pelos quais se adquiria um pequeno álbum com histórias completas.
A história dos primeiros 25 anos de atividade (o período em que Mário de Aguiar e António Joaquim Dias dirigiram os destinos da grande editora) constitui um extraordinário exemplo de sucesso à americana em terras portuguesas, no qual se misturam a capacidade de inovação, a orientação para o mercado, uma certa visão de qualidade, a aceitação do risco e a capacidade de vencer crises através de soluções de recurso. E também por isso merece ser preservada do esquecimento, tal como o são já hoje algumas das suas publicações.
Onde param esses milhões de revistas e livros? A maior parte esfumou-se no tempo, como tudo o que é efémero, mas uma amostra representativa do período que vai desde a sua fundação até 1973 estará exposta nesta mostra na Biblioteca Nacional de Portugal, numa iniciativa conjunta com o Clube Português de Banda Desenhada, que inclui algumas das suas publicações mais significativas – livros, revistas e coleções de cromos – e uma seleção das suas publicações mais raras.
Fonte: bnportugal.pt
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World Doctors Orchestra pela primeira vez em Portugal
Desde a sua fundação, em 2008, a WDO já angariou mais de um milhão de euros a favor de instituições de beneficência. Desta vez, as receitas revertem para a reconstrução de um hospital pediátrico em Moçambique, pelas mãos da organização não governamental Health4Moz
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Lançamento | Teatro a bordo de naus portuguesas | 24 jul. | 18h00 | BNP
Obra editada pela Caleidoscópio, da autoria de Carlos Francisco Moura. Com apresentação a cargo de Francisco Contente Domingues e José Manuel Castanheira
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Recital de piano | Sarau em homenagem a D. Maria II | 19 jul. | 13h00 | BNP
No bicentenário do seu nascimento, celebramos a vida e reinado de D. Maria II através de um sarau de música para piano a 4 mãos
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Exposição | Natércia Freire (1919-2004) | 11 jul. | 18h00 | BNP
Exposição celebrativa do centenário do nascimento de Natércia Freire, realizada a partir do espólio da poetisa e jornalista, doado à BNP pela família