Notícias
Divulgação CulturalSessão | Augusto Abelaira, um amigo também | 19 set. | 18h00 | BNP
Augusto Abelaira, um amigo também
SESSÃO | 19 setembro ’18 | 18h00 | Auditório | Entrada livre
Encontro sobre Augusto Abelaira, com intervenções de:
- Maria Antónia Palla – Augusto Abelaira, um amigo também
- Paulo Alexandre Pereira – Outrora, agora. Ler Augusto Abelaira hoje
Este encontro decorre no âmbito da exposição Augusto Abelaira e o continuum narrativo, patente na BNP até 29 de setembro.
Maria Antónia Palla nasceu em 1933 em casa dos avós paternos, no Seixal. Frequentou o Licée Français Charles Lepierre, em Lisboa, do 1.º ao 7.º anos. Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras de Lisboa. Aí conheceu e se tornou amiga de Augusto Abelaira. É casada, tem um filho e dois netos. O jornalismo foi a sua única profissão, iniciada em 1968 no Diário Popular. Trabalhou depois em diversos jornais, revistas e televisão, notabilizando-se na realização de grandes reportagens e trabalhos de investigação.
Simultaneamente, desenvolveu intensa atividade cívica e política, nomeadamente na defesa da democracia, da liberdade de imprensa e dos direitos das mulheres. Foi a primeira mulher a ocupar o cargo de vice-presidente do Sindicato e de presidente da Caixa de Previdência dos Jornalistas. Foi membro eleito do Conselho de Imprensa e do Fórum Português para a Paz e Democracia em Angola. É uma das fundadoras da Biblioteca Feminista Ana de Castro Osório, integrada na Biblioteca Municipal de Belém. Publicou vários livros dos quais de destacam: Só acontece aos outros: histórias de violência; Revolução, meu amor; e Viver pela liberdade.
É comendadora da Ordem da Liberdade. Após a reforma, aos 75 anos, manteve-se ativa, participando em campanhas eleitorais, colóquios, conferências, escrevendo artigos e prefácios, e apresentando livros.
Paulo Alexandre Pereira é licenciado em Português-Inglês (Universidade de Aveiro, 1990), mestre em Literatura Comparada (Universidade Nova de Lisboa, 1996) e doutor em Literatura (Universidade de Aveiro, 2005). Exerce funções como professor auxiliar no Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro, onde, desde 1991, tem lecionado várias disciplinas de licenciatura, mestrado e doutoramento na área da Literatura Portuguesa e desenvolvido atividade de investigação no domínio dos Estudos Literários. É investigador no Centro de Línguas, Literaturas e Culturas da Universidade de Aveiro. Coordenou um volume de ensaios sobre a obra de Augusto Abelaira (Voltar a Ler: Augusto Abelaira, Universidade de Aveiro 2008) e publicou vários estudos sobre o autor que se encontram dispersos por diversas publicações nacionais.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
16 SET | HORA DO SERENO: RAGAS DO NORTE DA ÍNDIA | CONCERTO
Este concerto apresenta dois virtuosos da música clássica hindustani, a par to ensemble Luso Sangeet. Apesar de trabalhar dentro dos valores tradicionais da música hindustani, Luso Sangeet inclui actualmente nos seus programas textos de autores portugueses.
Visita guiada | Mostra | Restauração e a fortificação moderna. Nicolau de Langres e as praças no Alentejo | 1 set. ’22 | 16h30 | com Margarida Valla
A reafirmação da fronteira terreste na Restauração de 1640, dominou a estratégia política definida por D. João IV, através de novas fortificações nas cidades e vilas designadas Praças-Fortes, e da contratação de engenheiros militares estrangeiros que dominavam esta arte ou ciência desenvolvida a partir da Guerra dos Trinta Anos (1618-48).
Visita Guiada | Exposição | Rituais públicos no império português 1640-1821 | 12 ago. | com Ângela Barreto Xavier
Entre 1640 e 1821, foram muitos os rituais públicos que ocorreram em cidades e vilas de todo o império português. Contam-se, entre eles, entradas solenes, procissões, canonizações e diversas festas religiosas, incluindo, nascimentos, batismos, casamentos e funerais régios
Mostra | Restauração e a fortificação moderna: Nicolau de Langres e as praças no Alentejo | 2 ago. – 1 out. ’22
A reafirmação da fronteira terreste na Restauração de 1640, dominou a estratégia política definida por D. João IV, através de novas fortificações nas cidades e vilas designadas Praças-Fortes, e da contratação de engenheiros militares estrangeiros que dominavam esta arte ou ciência desenvolvida a partir da Guerra dos Trinta Anos (1618-48).