Notícias
Divulgação CulturalApresentação | Cem Poemas (de Morrer) de Amor e uma Cantiga Partindo-se | 7 dez. | 18h00 | BNP
Cem Poemas (de Morrer) de Amor e uma Cantiga Partindo-se
APRESENTAÇÃO | 7 dez. ’18 | 18h00 | Auditório | Entrada livre
Apresentação da obra por Guilherme d’Oliveira Martins e momento musical com Ana Paula (Voz), Custódio Castelo (Guitarra Portuguesa), José Filomeno Raimundo (Piano), Pedro Ladeira (Clarinete) e Miguel Carvalhinho (Guitarra Clássica).
O poeta João Roiz de Castelo Branco, homenageado pela cidade associada ao seu nome e o seu famoso poema: «Senhora partem tão tristes meus olhos por vós, meu bem», deram o mote à antologia Cem Poemas (de Morrer) de Amor e uma Cantiga Partindo-se, organizada por Gonçalo Salvado e Maria João Fernandes, com ilustrações de Francisco Simões e prefácio de Guilherme d´Oliveira Martins.
Nas palavras de Maria João Fernandes «este livro representa uma etapa fundamental não apenas na tentativa de caracterização de uma Arte de Amar em língua portuguesa, mas do que pode vir a constituir o estudo da antropologia cultural do tema na sua vertente ocidental (…)».
Citando Gonçalo Salvado: «Morrer de amor atravessou os séculos na diversidade de épocas, de estéticas e de sensibilidades (…). Das cantigas de amor e de amigo (…) aos contemporâneos, incluindo alguns inéditos de consagrados poetas. Passando pela poesia renascentista, barroca, romântica e ultra romântica onde atingiu expressões de grande beleza e intensidade lírica e dramática no estro de poetas e poetisas de referência na literatura de língua portuguesa, como Camões, Soror Maria do Céu, Bocage, (…) Castilho, Teixeira de Pascoaes e Florbela Espanca e de muitos outros, esquecidos ou quase desconhecidos».
Como escreve Guilherme de Oliveira Martins, no Prefácio da obra, trata-se de «um repositório dessa ligação muito própria entre o sentimento e a vontade, entre o lirismo e o sentido melancólico e trágico, que nos leva à consideração de quem somos, sem podermos ser reduzidos a qualquer simplificação. Há um fio de Ariadne que nos conduz pelo tempo que flui – e a palavra, desde os trovadores aos poetas do século XXI, assume uma coerência extraordinária e apaixonante, apenas suscetível de nos fixarmos no fantástico poema do inspiradíssimo João Roiz. (…) Dir-se-ia que nestes versos encontramos a presença de toda a poesia do ocidente peninsular».
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
ENCONTRO | Byron 200 – Bicentenário da morte de Lorde Byron | 25 nov. ’24 | 15h00 | Auditório
Em 2024 assinalamos os 200 anos da morte de Lord Byron (1788-1824), uma das primeiras celebridades modernas literárias inglesas que se fez rodear frequentemente dos escândalos que o eternizaram, a par da sua obra poética
APRESENTAÇÃO DA EXPOSIÇÃO E CONFERÊNCIA | Aquiles Estaço: um humanista português na Europa do século XVI | 13 nov. ’24 | 10h00 | Auditório
Apresentação da exposição Aquiles Estaço: um humanista português na Europa do século XVI, cujo objetivo é divulgar os principais manuscritos e livros impressos de Aquiles Estaço.
CONFERÊNCIA | O Orientalismo português na época das Luzes: discursos e imagens | 8 nov. ’24 | 18h00 | Auditório
A conferência «O Orientalismo português na época das Luzes: discursos e imagens» da autoria de Ana Cristina Araújo (Universidade de Coimbra) visa destacar, por um lado, como os temas orientalistas não deixaram de estar presentes neste período histórico, apesar de uma menor referência em relação a outras épocas da história e culturas portuguesas
COLÓQUIO INTERNACIONAL | Espaços de Confinamento: Memórias da Repressão e Colonialidade | 28 out. ’24 | 10h00 | Auditório
No dia 1 de maio comemorou-se o 50.º aniversário (1974-2024) da libertação dos presos que estavam encarcerados no Campo de Concentração do Tarrafal, na ilha de Santiago, em Cabo Verde. Esse Campo foi fundado pela ditadura salazarista em 1936 sob a designação eufemística de Colónia Penal de Cabo Verde com o propósito de reprimir e encarcerar os opositores do salazarismo.