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Lançamento | Dicionário dos Antis: a cultura portuguesa em negativo | 12 dez. | 18h00 | BNP

Lançamento | Dicionário dos Antis: a cultura portuguesa em negativo | 12 dez. | 18h00 | BNP

Dicionário dos Antis: a cultura portuguesa em negativo
LANÇAMENTO | 12 dez. ’18 | 18h00 | Auditório | Entrada livre

Lançamento | Dicionário dos Antis: a cultura portuguesa em negativo | 12 dez. | 18h00 | BNPA apresentação dos volumes 1 e 2 desta edição da Imprensa Nacional, com direção de José Eduardo Franco, é realizada por António Costa Pinto, Eduardo Vera Cruz, Guilherme d´Oliveira Martins, Luís Caetano e Ricardo Araújo Pereira.

«O Dicionário dos Antis constitui-se como uma espécie de história da cultura portuguesa, olhada do ângulo dos dinamismos de oposição e de contradição», escreve Duarte Azinheira, na nota editorial.

Os volumes 1 e 2 da obra têm coordenação de Adelino Cardoso, Aida Sampaio Lemos, António Castro Henriques, Carlos Fiolhais, Helena Mateus Jerónimo, João Relvão Caetano, Joaquim Pintassilgo, José Carlos Lopes de Miranda, Luís Machado de Abreu, Luiz Eduardo Oliveira, Manuel Curado, Manuel Marques, Micaela Ramon, Pedro Barbas Homem e Ricardo Ventura.

Como lembra Fabrice d´Almeida, no prefácio da obra, existem desde a Antiguidade «numerosas mobilizações e organizações que foram criadas unicamente para se oporem a uma opção política, a uma ideologia, a uma religião; ou simplesmente a uma lei, a um decreto; ou então a um espetáculo ou a uma moda. Existem mesmo gerações inteiras de movimentos de oposição que forjaram múltiplos vocábulos para assinalar a radicalidade do seu desacordo».

Trazendo ao leitor a história dos antis e da cultura em negativo que estes produziram, «o Dicionário dos Antis constitui uma verdadeira história pluridisciplinar de Portugal, através de cujas entradas se revisitam as grandes rotações do país: a reconquista, a afirmação do poder da monarquia, os movimentos eclesiásticos, nomeadamente os Jesuítas, seguidos das tensões coloniais e partidárias…Também se pode observar de que modo filósofos, historiadores, juristas e sociólogos contribuíram, ao lado dos escritores e juntamente com os políticos, para este movimento», sublinha Fabrice d´Almeida.

A obra pioneira, que pretende estimular o debate internacional, resulta de um trabalho interdisciplinar que envolve especialistas e investigadores de universidades portuguesas e estrangeiras, inaugurando a publicação dos resultados de um projeto de pesquisa financiado pela IN que, segundo o Diretor da Instituição, «começa a ser bem acolhido e a ter seguimento como linha de investigação de pontas noutros países».

Fonte: bnportugal.pt

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