Notícias

Divulgação Cultural
 

Visitas guiadas | Sob a chama da candeia: Francisco de Holanda e os seus livros | 6 e 14 fev. | 17h30 | BNP

Visitas guiadas | Sob a chama da candeia: Francisco de Holanda e os seus livros | 6 e 14 fev. | 17h30 | BNP

Sob a chama da candeia
Francisco de Holanda e os seus livros

EXPOSIÇÃO | 15 nov.’ 18 – 16 fev. ’19 | Sala de Exposições – Piso 2 | Entrada livre

Visitas guiadas | Sob a chama da candeia: Francisco de Holanda e os seus livros | 6 e 14 fev. | 17h30 | BNPPartindo de obras preservadas na BNP, que pertenceram a Francisco de Holanda e têm anotações de sua mão, realiza-se esta exposição evocativa do quinto centenário do seu nascimento.

Francisco de Holanda (Lisboa, ca 1518-1584) é mais do que apenas um iluminador. Adquiriu, desde jovem, uma visão global do mundo, observando o seu pai, António de Holanda, a iluminar os planisférios e as cartas náuticas de Lopo Homem. Possuidor de uma sólida formação humanista adquirida na corte do rei de Portugal, D. João III, aventurou-se no mundo das ideias, o que é raro entre os chamados «mecânicos» das artes visuais. Francisco de Holanda foi sobretudo um criador, capaz de repensar cada tema, através da análise das suas fontes primordiais.

Desde a sua redescoberta até à primeira metade do século XIX, suscitou inúmeras polémicas. Despertaram interesse nos estudiosos as suas relações com Miguel Ângelo durante a sua viagem a Itália (1538-1540), testemunhadas nos Diálogos de Roma e nos desenhos das Antigualhas.

Hoje em dia, porém, ganhou uma independência e um estatuto próprios, sendo considerado um vanguardista, mercê das imagens extraordinárias da Criação do mundo e do seu tratado Da pintura antigua (1548), não publicado em vida, imagens e textos invulgarmente precursores de outros de criadores muito mais tardios. Cinquenta anos antes dos teóricos italianos, Francisco de Holanda introduz, pela primeira vez num tratado artístico, a teoria neoplatónica da idea (Da pintura antigua, I, cap. 15, «Da idea, que cousa é na Pintura»). Nele confere uma perspetiva mundial à sua análise, encontrando a própria arte divina da Pintura antigua, verdadeira prisca pictura, no mundo inteiro (Da pintura antigua, I, cap. 13, «Como os preceitos da Pintura Antigoa forão por o mundo»).

Francisco de Holanda é assim, na sua especificidade, um dos principais representantes do Renascimento português, emergente na idade dos Descobrimentos, lado a lado com o poeta Luís de Camões, com o navegador D. João de Castro, com o matemático e cosmógrafo Pedro Nunes, com o naturalista Garcia da Orta e com o historiador D. João de Barros. É, pois, tempo de lhe conferir o lugar que é indiscutivelmente seu.

Fonte: bnportugal.pt

Outros artigos em Divulgação Cultural:
Curso Livre da História da Música | 3º Módulo/09ª Edição

Curso Livre da História da Música | 3º Módulo/09ª Edição

A tríade formada por Arnold Schoenberg, Alban Berg e Anton Webern deu origem à Segunda Escola de Viena, muito associada à linguagem musical revo­lucionária que se desenvolveria a partir do final da Primeira Guerra Mundial até meados do século XX

Agenda de Abril 2018 na Casa da Música

Agenda de Abril 2018 na Casa da Música

Destaque natural do mês de Abril, a 12ª edição do Música & Revolução é centrada na obra concisa mas genial de Anton Webern, alvo de uma retrospectiva que, além dos agrupamentos residentes e de solistas de grande prestígio, envolve outro convidado de peso, o Arditti Quartet

Apoios/Parcerias:

Associação Portuguesa para o Estudo Clínico da SIDA (APECS)By The BookCarmo's Residence - Art ApartmentsConsulped - Consultórios de Pediatria e da FamíliaGreen Breeze - Discover the seasideiavirtual - aplicações interativasLACPEDI - Liga de Apoio Comunitário em prol do Estudo das Doenças InfecciosasLiga dos Amigos do Hospital de São Bernardo, LAHSB-CHS
LASAOrdem dos MédicosSociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos (SOPEAM)Sociedade Portuguesa de Medicina Interna: SPMISociedade Portuguesa de Medicina do Viajante (SPMV)sYnapsis