Notícias
Divulgação Cultural
Congresso | História da Cultura em Portugal no século XX. Industrialização, massificação, mediações | 7, 8, 9 fev. | BNP
História da Cultura em Portugal no século XX
Industrialização, massificação, mediações
CONGRESSO | 7 / 8 / 9 fev. ’19 | Auditório | Sala Multimédia | Entrada livre
O Instituto de História Contemporânea (NOVA, FCSH) organiza o Congresso sobre História da Cultura em Portugal no Século XX, com apresentação de comunicações em tópicos temáticos sistematizados no seu programa, visando recensear recentes pesquisas e estimular novas áreas de investigação no campo cultural português.
Sem esgotar a amplitude de áreas de abordagem, os painéis deste congresso dão todavia conta do enquadramento interdisciplinar que norteia a compreensão da cultura e da sociedade de massas, no pressuposto, antes de mais, de que a história cultural se inscreve no quadro social e de que, por isso, se aclara em contexto conjugado de transformações económicas, tecnológicas, políticas e ideológicas precisas que não esquecem o enquadramento comparado.
Desta forma, o Congresso constitui igualmente uma oportunidade para repensar o papel da cultura ao longo do século XX, em particular a viragem cultural nas ciências sociais e humanas no último meio século, através de três cortes transversais que procuram romper com as hierarquias tradicionais do campo cultural: entre cultura portuguesa e cultura em Portugal, levando em consideração todos os objectos culturais em circulação na sociedade portuguesa, tanto nacionais como estrangeiros; entre cultura popular e cultura erudita, convidando abordagens aos pontos de contacto e cruzamento, bem como à formação de culturas híbridas; entre produção e consumo, abrindo decididamente a história cultural à criatividade dos públicos e aos momentos de recepção.
A contribuição do congresso desdobra-se em dois aspetos gerais que lhe conferem um caráter duplamente unificador: 1 – reunir trabalhos recentes, autónomos e inovadores em áreas disciplinares de pesquisa no domínio dos objetos culturais, dos seus agentes e dos públicos, discursos e seus imaginários, meios e lugares de sociabilidade; 2 – criar na sua transversalidade uma perspetiva de conjunto como horizonte epistemológico que lhes confere nexo, em torno de uma problemática contemporânea de central importância para a compreensão de fenómenos como a Cultura de Massas, a Cultura Popular e as Indústrias Culturais.
Comissão Científica
• Ana Teresa Peixinho (Ceis20, UC)
• Carla Baptista (CIC Digital, NOVA)
• Daniel Melo (CHAM, NOVA)
• Irene Vaquinhas (CHSC, UC)
• Joana Cunha Leal (IHA, NOVA)
• Luís Augusto Costa Dias (IHC, NOVA)
• Luís Trindade (IHC, NOVA)
• Manuel Deniz-Silva (INET-md, NOVA)
Organização
• Luís Trindade
• Luís Augusto Costa Dias
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
Encontro | Tem graça haver quem fale a meu respeito – Ruy Belo | 18 jul. ’23 | 16h00 | Biblioteca Nacional de Portugal
No âmbito da exposição que assinala a doação do espólio de Ruy Belo à BNP, este Encontro é uma oportunidade para a partilha de testemunhos de quem o conheceu de perto e dos muitos que apreciam a obra do poeta, um dos maiores da segunda metade do século XX português.
13 e 14 Julho | 22.º ENCONTRO DOS CAMINHOS DA COMPLEXIDADE
Da matemática à biologia molecular, da modelação computacional à imagiologia, investigadores abordam as principais sinergias entre domínios científicos e de que forma poderão impulsionar o conhecimento nas Ciências da Vida. Em paralelo, analisa-se a relevância destas sinergias para o sistema científico e tecnológico nacional e para a resolução de problemas sociais.
Jazz em Agosto e um concerto gratuito do Coro Gulbenkian
A 39.º edição do Jazz em Agosto apresenta 15 concertos, com destaque para a presença de algumas das mais relevantes jazz women da atualidade: Eve Risser, Susana Santos Silva, Hedvig Mollestad, Zoh Amba, Myra Melford, Mary Halvorson, Marta Warelis ou Camille Émaille.
Exposição | Ruy Belo – Inesgotável rosto | 29 jun. ’23 | 18h00 | Entrada Livre
A presente exposição celebra Ruy Belo e a sua obra no ano em que o poeta completaria 90 anos e em que passam 45 da sua morte. A celebração é especialmente marcada pelo generoso ato da doação do seu espólio com que os filhos do escritor pretendem perpetuar a memória do pai entregando à sociedade, através da BNP, os materiais que estão na génese da sua obra.