Notícias
Divulgação Cultural
Recital cravo / Visita guiada | Terceiro Centenário da Chegada de Domenico Scarlatti a Lisboa | 19 mar. | 18h00 | BNP
Do Tejo ao Tibre:
músicos e artistas portugueses em Roma no século XVIII
MOSTRA | 28 fev. – 31 maio ’19 | Mezzanine | Entrada livre
CONCERTOS com VISITA GUIADA | 28 fev. – 18h00 | 19 mar. – 18h00 | 4 maio – 16h00 (Ensaio aberto)
Próximo concerto : 19 mar. | Auditório | Programa
18h00 : visita guiada por Cristina Fernandes
18h30 : recital de cravo por Fernando Miguel Jalôto
O fascinante processo de assimilação e adaptação de modelos artísticos e musicais italianos pela corte de Lisboa ao longo do século XVIII é um dos fenómenos mais relevantes a nível cultural do Portugal setecentista, com repercussões que se estendem à maior parte do território. Através das obras conservadas na BNP, esta exposição, comissariada por Cristina Fernandes (INET-md, NOVA FCSH) e Pilar Diez del Corral (UNED – Universidad Nacional de Educación a Distancia, Madrid), pretende dar a conhecer ao grande público como se produziu essa frutífera associação criativa entre o país mais ocidental da Europa e a península itálica, coração do Mediterrâneo, colocando em evidência olhares transversais sobre a música e as artes visuais, dois campos frequentemente abordados de forma separada mas que percorreram caminhos comuns.
A partir do século XVI, Roma começou a atrair artistas de todos os campos, desejosos de aprender a partir do legado das suas ruínas e dos mestres modernos que a converteram no centro artístico da Europa. Ao mesmo tempo, viajantes procedentes num primeiro momento dos países do Norte também chegavam a Roma com o mesmo afã de aprendizagem, tanto no plano mundano como cultural, dando origem ao fenómeno do Gran Tour, que teria a sua eclosão nos séculos XVIII e XIX.
Portugal teve no século XVIII uma idade de ouro graças às fabulosas encomendas artísticas e musicais de D. João V, o Rei Magnânimo. Ainda que o terramoto de 1755 tenha eclipsado uma grande parte do legado arquitetónico e artístico da primeira metade do século, para além da catástrofe humana que causou, a magnificência e o cosmopolitismo de Lisboa deixaram marcas que prevaleceram como sinais identitários nas décadas seguintes. O conjunto das peças expostas pretende mostrar desde a perspetiva da viagem e do intercâmbio artístico e musical como as relações entre Portugal e Itália, centradas num fluxo contínuo de pessoas, livros, partituras e obras de arte criaram uma riquíssima via de comunicação entre Roma e Lisboa.
Estão igualmente programadas várias visitas guiadas, seguidas de momentos musicais. Na inauguração (28 de fevereiro, às 18h00), o agrupamento Cappella dei Signori, dirigido por Ricardo Bernardes, interpreta obras de Giovanni Giorgi e João Rodrigues Esteves. A 19 de março, realiza-se uma visita guiada às 18h00, seguida de um recital de cravo, por Fernando Miguel Jalôto, assinalando os 300 anos da chegada a Lisboa de Domenico Scarlatti. Em data a anunciar brevemente, apresenta-se uma nova visita e um programa centrado na música de Francisco António de Almeida, com interpretação dos Músicos do Tejo, dirigidos por Marcos Magalhães e Marta Araújo.
Decorre também na BNP, a 28 e 29 de março de 2019, o congresso internacional Roma e Lisboa no século XVIII: música, artes visuais e transferências culturais, organizado pelo grupo «Estudos Históricos e Culturais em Música» do INET-md (NOVA FCSH) e pelo departamento de História de Arte da UNED (Madrid).
Fonte: bnportugal.pt »
Outros artigos em Divulgação Cultural:
MINI CURSO | Wiki Loves Música Portuguesa: Como editar a Wikidata | 6-8 fev. ’24 | 14h30 | BNP – Sala de Formação – piso 2
Nesta formação de três dias (das 14h30 às 17h), além dos conceitos básicos de edição na base de dados, serão abordados tópicos específicos relacionados com edição sobre música
CICLO DE SEMINÁRIOS | Ciência e Cultura. Quebrar fronteiras – Doença mental temporária (…) | 29 jan. ’24 | 14h30-16h30 | BNP – Sala de Formação
A primeira sessão do Ciclo de Seminários “Ciência e Cultura – Quebrar Fronteiras” é dinamizada por Moreno Paulon (CHAM – Centro de Humanidades, NOVA FCSH) e subordinada ao tema “Doença mental temporária, construção social, viés científico. Definir a histeria”
AULAS DE DANÇA MENSAIS | Danças Antigas. Danças Barrocas | 20 jan. ’24 | 10h00-13h00 | Sala de Azul
Designamos por Dança Antiga o repertório coreográfico pertencente às cortes europeias entre os séculos XV e XVIII, com especial destaque para as fontes coreográficas escritas que, tendo chegado aos nossos dias, nos informam sobre a cultura e os hábitos palacianos
EU PINTOR – Exposição de Rodrigo Leal
RODRIGO LEAL, pintor “amante da técnica do óleo”, mostra-nos com os seus efeitos cromáticos, abundante recurso ao negro e claro-escuros, as marcas de uma incessante busca do perfeccionismo pictórico. Nos estudos, trabalhos “on progress” ou acabados, que trabalha em vários suportes, percebe-se a busca de inspiração nos “clássicos”, que liberta o artista para o seu experimentalismo associado ao cuidado técnico da sua pintura.