Notícias
Divulgação CulturalEncontro | Quem faz um filho fá-lo por gosto | 28 maio | 18h30 | BNP
Quem faz um filho fá-lo por gosto
VISITA GUIADA | 28 maio ’19 | 17h30 | Sala de Exposições | Entrada livre
ENCONTRO | 28 maio ’19 | 18h30 | Auditório | Entrada livre
Começando com uma visita guiada à exposição O Ano de 1969, este encontro sobre a “Desfolhada” e o Festival da Canção RTP de 1969, junta Simone de Oliveira e Nuno Nazareth Fernandes, numa conversa moderada por Jorge Mangorrinha e Sofia Lopes.
Em 1969 Simone de Oliveira representou Portugal na Eurovisão, com a canção “Desfolhada Portuguesa” da autoria de Ary dos Santos e Nuno Nazareth Fernandes, depois de ter vencido a nível nacional o Grande Prémio TV da Canção Portuguesa em 1969, nome como era então designado o Festival RTP da canção.
No ano em que os americanos chegavam à lua, e em que internamente o país acusava sinais de exaustão e desgaste, nomeadamente com a crise académica de Coimbra, esta canção viria marcar a viragem para uma renovação musical nacional que contestava o estilo do “nacional-cançonetismo” incentivado pelo regime.
O magnetismo e a voz da intérprete, os versos arrojados e a belíssima música que, pela primeira vez, integrava uma guitarra na orquestração, depressa ganharam a aclamação do público, que via nesta canção uma promessa de vitória na Eurovisão.
O resultado, afinal, foi diferente. Portugal terminou em penúltimo lugar, com apenas 4 pontos. Possivelmente a Europa queria castigar o Estado Novo, mas acabou injustamente por penalizar a canção que se tornaria um marco do ano de 1969.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
Soirée “Belle-Époque” – Concerto de Flauta e Harpa pelo Duo Solar
Lembra-se de ouvir o som da harpa? E o da flauta? Imagine a beleza de ouvir tocar estes dois instrumentos tão especiais, ao vivo, sem microfones, numa sala do século XVII…
Curso Livre “Encontros com a Pintura Europeia I – O que nos contam as Imagens?”
O Curso livre “Encontros com a Pintura Europeia I – O que nos contam as Imagens?” organiza-se em 4 sessões de 3 horas (com um untervalo de 30 minutos) e aborda a evolução da Pintura Europeia da Idade Média ao início do século XVII
Mostra | Tomás da Fonseca (1877-1968) | 10 fev. – 10 mar. | BNP
Nascido num pequeno povoado da Serra do Caramulo em 10 de março de 1877, seminarista que veio a tornar-se ateu, anticlerical e republicano, maçon que teve simpatias comunistas, José Tomás da Fonseca teve um percurso político multifacetado e intenso desde a preparação ideológica republicana à oposição ao sidonismo e ao salazarismo
Nureyev no espólio de Alberto de Lacerda
Alberto de Lacerda contava que, ainda adolescente, comprara num alfarrabista de Lourenço Marques um exemplar meio amarrotado da autobiografia de Isadora Duncan e que, a partir desse momento, algo de inesperado surgira na sua vida: a paixão pela dança