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Exposição | O ano de 1969 | 15 maio | 18h30 | BNP

Exposição | O ano de 1969 | 15 maio | 18h30 | BNP

O ano de 1969
EXPOSIÇÃO | 15 maio ’19 | 18h30 | Sala de Exposições | Entrada livre / até 13 set. ’19

Pintura de Teresa Magalhães, 1969Exposição que revisita alguns dos principais acontecimentos políticos e obras publicadas em Portugal em 1969, ano em que a Biblioteca Nacional inaugura o seu novo edifício no Campo Grande, a 10 de abril. Organizada em colaboração com a RTP, e com o apoio do Museu do Brinquedo Português, do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, da Fundação Portuguesa das Comunicações, do Museu Casa da Moeda, do Museu da Miniatura Automóvel, do Museu Benfica–Cosme Damião, do Museu de Lisboa e do Museu Sporting.

1969 é o ano em que o homem pisa a Lua pela primeira vez.

A 10 de abril desse ano, a Biblioteca Nacional inaugura o seu novo edifício no Campo Grande.

É também o ano da crise académica de Coimbra, da realização do Segundo Congresso Republicano e das eleições legislativas, a que a oposição concorre.

Marcelo Caetano inicia, na RTP, as suas Conversas em família, através das quais pretende iniciar uma nova forma de comunicação com a população. Realiza viagens pelas colónias, onde a guerra continua e os movimentos a favor da independência dos territórios ultramarinos ganham força. Eduardo Mondlane, dirigente da Frelimo, é assassinado.

Almada Negreiros cria o painel «Começar», para a Fundação Calouste Gulbenkian, cuja sede e museu abrem portas em Lisboa.

Em Portugal, saem do prelo, entre muitos outros, Os afluentes do silêncio, de Eugénio de Andrade; Peregrinatio ad loca infecta, de Jorge de Sena; História do teatro português, de Luciana Stegnano Picchio; A noite e o riso, de Nuno Bragança; Invocação ao meu corpo, de Vergílio Ferreira.

Jorge Segurado escreve sobre Francisco d’Ollanda; Alexandre O’Neill e Carlos de Oliveira publicam nos Cadernos de Poesia, da D. Quixote, continuando a sair, na mesma editora, os Cadernos de Cinema; e Manuel Silva Ramos estreia-se com Os três seios de Novélia. Estão em publicação o Dicionário de História de Portugal e as enciclopédias Focus e Verbo. A obra de Wenceslau de Moraes é traduzida para japonês e vários autores portugueses são traduzidos em França, Alemanha…

Na literatura infantil, destaque para Uma flor chamada Maria, de Alves Redol, A flor azul, de Ilse Losa, Figuras e figuronas, de Maria Alberta Menéres, e Histórias com juízo, de Mário Castrim, para além da tradução de alguns volumes da coleção Anita (Martine, no original).

O país tem 30 jornais diários.

Neste ano morrem, entre outros, os escritores António Sérgio, Alves Redol, José Régio, Manuel Mendes e Mário Sacramento, bem como o arquiteto Carlos Ramos.

Simone vence o Festival da Canção com Desfolhada. O Zip-Zip, o primeiro talk show da televisão em Portugal, apresentado por Carlos Cruz, Fialho Gouveia e Raul Solnado, estreia na RTP, dando a conhecer cantores como Francisco Fanhais e Manuel Freire. José Afonso edita Contos velhos, rumos novos e Amália Rodrigues canta na Rússia.

No âmbito desportivo, o Benfica vence o campeonato e a Taça de Portugal (esta num memorável jogo contra a Académica), enquanto Joaquim Agostinho alcança o 8.º lugar na Volta a França.

A exposição relembra um pouco de tudo isto…

Fonte: bnportugal.pt

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A partir de 1923 e até 1940, Emma da Câmara Reys organizou 142 concertos enquadrados na iniciativa “Divulgação Musical”, que teve como palco principal o salão da sua própria casa, no nº 41 da Rua Bernardo Lima em Lisboa, mas que rapidamente encontrou um grato acolhimento noutros espaços como a Universidade Popular Portuguesa, o Salão do Conservatório Nacional e a Academia de Amadores de Música, entre outros.

Apoios/Parcerias:

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