Notícias
Divulgação CulturalLançamentos | Transversal_Mente / Oblíqua_Mente | 8 maio | 18h30 | BNP
Transversal_Mente e Oblíqua_Mente
LANÇAMENTOS | 8 maio ’19 | 18h30 | Auditório BNP | Entrada Livre
Com autoria de Isabel Allegro de Magalhães e a chancela Caleidoscópio, as obras Transversal_Mente: Literatura e Música e Oblíqua_Mente: Literatura e Identidades, são apresentadas respetivamente por Rui Vieira Nery e Isabel Hub de Faria.
Como escreve Rui Vieira Nery, em Transversal_Mente: Literatura e Música, esta obra é reveladora da «relação entre a palavra, tanto escrita como falada, e a música. Uma relação que começa pela simples musicalidade intrínseca da prosódia do texto, com o seu desenho melódico em cantilena entoada, a sua sequência rítmica das sílabas acentuadas e átonas em padrões de acentuação regular ou irregular, a sua articulação diversificada de sons, ora suaves e fluidos, ora percutidos e entrecortados. Mas que também passa pela gestão temporal dos processos narrativos, pelos efeitos expressivos que jogam com as sonoridades da palavra, ou até por um desenho formal do texto que pode mimetizar de modo insuspeitado os processos de exposição, desenvolvimento, reexposição, variação, transição ou coda das formas musicais. É esta teia subtil e complexa de interacções múltiplas entre a escrita literária e a composição musical que emerge destes pequenos textos tão reveladores de Isabel Allegro de Magalhães com uma lucidez, uma sensibilidade, uma erudição e uma intuição raras, trazendo à superfície os laços profundos mas tantas vezes despercebidos que unem as duas linguagens».
Em Oblíqua_Mente: Literatura e Identidades, lê-se que «a linha geométrica designada como «oblíqua» parece tornar-se aqui fecunda, já que qualquer aproximação a uma obra de arte, e de entre as diferentes artes, à literatura em particular, usará irremediavelmente de um filtro ou viés que é o da subjectividade tanto a de quem lê e comenta como a do próprio sujeito artista. Por isso, razão parece terem os versos de Emily Dickinson, quando neles se aconselha procedimentos oblíquos no discurso, embora o contexto em que a declaração é feita mostre a intenção de obliquidade como apenas uma possibilidade entre outras».
Isabel Allegro de Magalhães é professora catedrática de Literatura Comparada, da Universidade Nova de Lisboa. Foi Leitora na UNAM (México) e na Universidade da Califórnia (Santa Bárbara). Tem publicados cem ensaios e artigos em revistas da área e livros coletivos.
Fonte: bnportugal.pt
CICLO DE DEBATES | Camões: Ciclo de debates na BNP – Comemorar Camões: Porquê? Para quê? | 23 out. ’24 | 17h00 | Auditório
No âmbito das Comemorações do V Centenário do Nascimento de Luís de Camões, a Biblioteca Nacional de Portugal acolhe a realização de um ciclo de debates ou mesas-redondas destinados a envolver o público na discussão sobre os desafios colocados pela figura, a biografia e a obra de Luís de Camões
Pintura – Linhas Paralelas – Fátima Branquinho e Bela Branquinho
Na próxima exposição do ACMP, “Linhas Paralelas”, poderemos apreciar alguns dos recentes trabalhos das pintoras, FÁTIMA BRANQUINHO e BELA BRANQUINHO, que, sendo irmãs, juntam nesta parceria artística afirmações estéticas bem diferenciadas
DEBATE | Heranças de Maio de 68 | 15 out. ’24 | 17h00 | Auditório
A Ideia, então «órgão anarquista específico de expressão portuguesa», foi fundada por João Freire em Paris em abril de 1974. Era, de certa maneira, uma herança do espírito de “Maio de 68” que se queria fazer alargar, também em língua portuguesa
APRESENTAÇÃO E CONFERÊNCIA | A trajetória dos CASTRATI na corte luso-brasileira (1752-1822) | 8 out. ’24 | 17h30 | Auditório
Os castrati (meninos castrados para fins musicais) foram o maior fenómeno vocal de todos os tempos. Exerceram um imensurável impacto na história da música vocal europeia e foram os responsáveis pela génese do bel canto italiano.