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Divulgação CulturalVisita guiada | Do Convento ao Campo Grande | 23 maio | 18h00 | BNP
Do Convento ao Campo Grande
Biblioteca Nacional de Portugal 1969-2019
EXPOSIÇÃO | 30 abr. ’19 | 18h00 | Nova sala de leitura | Entrada livre / até 4 out. ´19
Em 1837, a Biblioteca Nacional foi instalada no antigo Convento de São Francisco, ao Chiado, na sequência da extinção das ordens religiosas. Dos conventos de todo o país chegavam coleções de livros, móveis, pinturas, instrumentos científicos, que se juntavam aos acervos iniciais, provenientes da antiga Real Mesa Censória e de importantes doações particulares.
A desadequação do lugar era evidente. Com depósitos improvisados, condições insatisfatórias para os serviços, espaços exíguos para o público, a Biblioteca estava muito longe de cumprir a sua missão como instituição cultural fundamental do país. Por concretizar ficaram sucessivos projetos de remodelação do espaço, e a intenção de se construir um novo edifício, anunciada em 1920, quando Jaime Cortesão era o seu diretor.
Em 1951, já sob a direção de Manuel dos Santos Estevens (1913-2001), foi finalmente iniciado o processo que havia de resultar na nova Biblioteca Nacional, integrada na Cidade Universitária de Lisboa, na proximidade das faculdades de Direito e de Letras, da Reitoria e do Hospital Escolar de Santa Maria. Elaborou-se então um detalhado programa funcional, informado pelas melhores práticas internacionais do momento, a partir da bibliografia disponível e de viagens de estudo especialmente realizadas para esse fim.
O arquiteto Porfírio Pardal Monteiro (1897-1957) foi contratado, em 1952, para conduzir o projeto de arquitetura, continuado por António Pardal Monteiro (1928-2011), a partir de 1957. Uma equipa multidisciplinar de jovens projetistas – infraestruturas técnicas, paisagismo, interiores e mobiliário – foi reunida no Ministério das Obras Públicas, sob a coordenação da Delegação das Novas Instalações para os Serviços Públicos (DNISP). Para o desenvolvimento do mobiliário e equipamento foram chamados profissionais com experiência recente nessa área.
O arquiteto José Luís Amorim (1924-1999) deu provas da sua capacidade de sistematização e de racionalização no projeto dos depósitos e, sobretudo, no das salas de trabalho dos serviços, combinando as exigências de funcionalidade e de hierarquia. O designer Daciano da Costa (1930-2005) ficou responsável pela arquitetura de interiores e mobiliário dos ambientes mais representativos: as salas da direção e os principais espaços de público (catálogo, leitura geral, restaurante, auditório). O desenho para algumas peças complementares ficou a cargo do arquiteto Manuel João Leal (1925-2017).
Com uma intervenção permanente e minuciosa em todo o processo, o Diretor da BN participou ativamente na recolha de informação, na avaliação e discussão das soluções; em diálogo constante com os projetistas, prestando atenção aos detalhes mais ínfimos, zelando pela garantia da funcionalidade e da representação hierárquica, esgrimindo os seus argumentos para a definição da imagem da instituição. Cada função, cada utilizador, cada ocasião – sala a sala, móvel a móvel – receberam atenção, com a preocupação de criar condições adequadas para o trabalho, de materializar um sentido de rigor e de ordem.
A operação de mudança para as novas instalações foi programada de forma detalhada, de modo a garantir a segurança e a integridade de todo o acervo. Por fim, em 10 de abril de 1969, a nova Biblioteca Nacional era inaugurada.
Em 50 anos de vida deste edifício, o esforço para adaptação às condições do presente tem sido incessante. A ampliação dos depósitos, prevista desde os primeiros momentos, concretizou-se, entre 2008 e 2012, no prolongamento da Torre de Depósitos e na construção de uma casa-forte e da sala onde esta exposição se realiza. Esta que foi a primeira grande obra de remodelação do edifício da BN incluiu um investimento fundamental na renovação de todas as instalações técnicas necessárias à segurança e conservação das coleções, segundo os melhores padrões da atualidade.
A exposição Do Convento ao Campo Grande resulta de uma parceria entre a Biblioteca Nacional de Portugal e o Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, colaborando com o propósito de cumprir a missão da Biblioteca: construir e preservar patrimónios, estudar e divulgar a memória e a identidade coletivas.
Fonte: bnportugal.pt
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A obra pessoana tem sido alvo de inúmeras reflexões filosóficas de pensadores portugueses, como é o caso de José Marinho, Agostinho da Silva, Eduardo Lourenço, José Gil, entre muitos outros, que têm chamado a atenção para a relevância filosófica da criação poética de Pessoa.
Encontro | Drácula 125 | 28 nov. ’22 | 17h00 | Auditório
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Concerto à capela | Compositores portugueses através dos tempos | Coro Médico de Lisboa | 18 nov. ’22 | 19h00
Promovido pela Associação Coro e Orquestra Médicos de Lisboa (ACOML), o concerto “Compositores Portugueses através dos Tempos”, interpretado pelo Coro Médico de Lisboa, apresenta obras à capela de vários compositores portugueses, desde a polifonia renascentista à música contemporânea.
Exposição | A biblioteca de Gaspar Frutuoso | 16 nov. ’22 – 18 fev. ’23 | Sala de Exposições, Piso 3
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