Notícias
Divulgação CulturalCiclo de Conferências | Literatura Escrita por Mulheres – Poetisas na Grécia antiga | 26 set. | 18h30 | BNP
Literatura Escrita por Mulheres – Poetisas na Grécia antiga
CICLO DE CONFERÊNCIAS | 26 set. ´19 | 18h30 | Auditório | Entrada livre | Programa
Isabel Araújo Branco organiza a edição de 2019/2020 das conferências dedicadas a «Literatura Escrita por Mulheres», a terceira deste ciclo de encontros realizado no âmbito da linha de investigação «História das Mulheres e do Género», do CHAM-Centro de Humanidades NOVA.
A História tem vindo a ser escrita ao longo do tempo como um construto que generaliza a vivência humana através da padronização do e no masculino. História sem género, dir-se-ia, mas que afinal exclui as mulheres da história. A historiografia tem construído barreiras de análise cultural, social, religiosa e política que excluem as mulheres.
Com coordenação de Maria Barreto Dávila, a linha de investigação «História das Mulheres e do Género», do CHAM pretende contrariar esta tendência e constituir-se como uma área de investigação inovadora e multidisciplinar.
Poetisas na Grécia antiga
Pensar na literatura da Antiguidade é pensar numa escrita masculina, mesmo que possa representar situações e sentimentos femininos. No entanto, isso não impede que encontremos algumas escritoras, como sucede na Grécia. Na poesia destacam-se duas figuras, que viveram em diferentes épocas: Safo e Ânite. A primeira – a mais conhecida – natural de Lesbos, viveu no século VI a. C. Apelidada por Platão de “décima Musa”, escreveu uma grande quantidade de poemas líricos, dos quais apenas nos chegaram sobretudo fragmentos. Dela se sabe que dirigia um tíaso, cujo objectivo seria preparar as jovens para o casamento.
Já de Ânite de Tégea se sabe menos. Tendo vivido pelo século III a. C., o pouco que dela se conhece são alguns epigramas na Antologia Grega. As suas temáticas variam entre descrições da natureza, poemas campestres e poemas fúnebres ou de carácter religioso.
Partindo dos poemas que nos chegaram, procuraremos mostrar como estas duas mulheres, que viveram separadas pelo tempo em sociedades distintas, imprimiram à sua poesia delicadeza e sensibilidade, permitindo-nos ter uma imagem, por pequena que seja, da mulher grega.
Leonor Santa Bárbara: É Doutora em Literatura Grega e Professora Auxiliar na NOVA FCSH, onde ensina Grego, Literatura Grega e Cultura Clássica Grega na licenciatura de Estudos Portugueses. Tem ainda a cargo o seminário de Matrizes Clássicas da Cultura Portuguesa, do Mestrado de Ensino do Português no 3.º ciclo do ensino básico e no ensino secundário e do Latim no Ensino Secundário. É investigadora do CHAM–Centro de Humanidades desde 2013. Os seus interesses integram-se na área da cultura e da literatura gregas antigas, sobretudo o período helenístico. Tem várias publicações nacionais e internacionais, entre as quais se destacam traduções para Português tanto de estudos relativos à cultura e literatura gregas (E. R. Dodds, E. Havelock, Jacqueline de Romilly e Félix Guirand) como de textos gregos e latinos (epigramas da Antologia Grega relativos aos temas do amor e da morte; colaboração na tradução de D. Jerónimo Osório, De Gloria), a par de outras colaborações, sejam artigos ou capítulos de livros.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
Medicina na época romana é tema de conferência | 17 de fevereiro | 16h00 | MAEDS
No dia 17 de fevereiro, pelas 16h00, decorre no MAEDS – Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal a conferência “A medicina na época romana através dos instrumentos médico-cirúrgicos”, onde serão apresentados alguns vestígios arqueológicos e fontes históricas que nos permitem abordar o tema da medicina greco-romana
MINI CURSO | Wiki Loves Música Portuguesa: Como editar a Wikidata | 6-8 fev. ’24 | 14h30 | BNP – Sala de Formação – piso 2
Nesta formação de três dias (das 14h30 às 17h), além dos conceitos básicos de edição na base de dados, serão abordados tópicos específicos relacionados com edição sobre música
CICLO DE SEMINÁRIOS | Ciência e Cultura. Quebrar fronteiras – Doença mental temporária (…) | 29 jan. ’24 | 14h30-16h30 | BNP – Sala de Formação
A primeira sessão do Ciclo de Seminários “Ciência e Cultura – Quebrar Fronteiras” é dinamizada por Moreno Paulon (CHAM – Centro de Humanidades, NOVA FCSH) e subordinada ao tema “Doença mental temporária, construção social, viés científico. Definir a histeria”
AULAS DE DANÇA MENSAIS | Danças Antigas. Danças Barrocas | 20 jan. ’24 | 10h00-13h00 | Sala de Azul
Designamos por Dança Antiga o repertório coreográfico pertencente às cortes europeias entre os séculos XV e XVIII, com especial destaque para as fontes coreográficas escritas que, tendo chegado aos nossos dias, nos informam sobre a cultura e os hábitos palacianos