Notícias
Divulgação CulturalConferência | Um Século de Internacionalismos: A Promessa e os Legados da Sociedade das Nações | 18 set. | BNP / 19-20 set. | ISCTE-IUL
Um Século de Internacionalismos:
A Promessa e os Legados da Sociedade das Nações
CONFERÊNCIA | 18 set. ’19 | 14h30 | Auditório BNP // 19 e 20 set. ´19 | 9h00 | ISCTE-IUL | Entrada livre
No centenário da constituição da Sociedade das Nações, embrião da atual Organização das Nações Unidas, o Instituto de HIstória Contemporânea (NOVA FCSH), o Centro de Estudos Internacionais (ISCTE-IUL) e o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (Universidade de Coimbra), promovem nas instalações da BNP uma mesa redonda e uma apresentação sobre a história e os arquivos da SDN, no âmbito da conferência internacional dedicada à organização que decorrerá nos dias 19 e 20 de setembro no ISCTE-IUL.
Esta conferência internacional pretende contribuir para renovar o interesse e melhorar o conhecimento da Sociedade das Nações (SDN) e do seu impacto neste último século marcado por vagas fortes de internacionalismo e globalização, mas também de crise e reação nacionalista.
Uma instituição multilateral como a SDN é o objecto ideal para uma história verdadeiramente global e conectada, que vá para além das tradições historiográficas nacionais. É o que se pretende fazer com esta conferência por via de apresentações sobre estes temas por 65 oradores, afiliados a 60 instituições de 18 países diferentes.
A mortandade de milhões na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) levou a um esforço na conferência de paz de Paris, de 1919, para desenhar uma nova ordem internacional, com novas normas e instituições. A criação, em 1920, da primeira organização multilateral permanente na forma da Sociedade das Nações, antecessora directa da ONU, foi o resultado mais ambicioso e controverso deste esforço. Apesar de a SDN ter acabado por falhar no seu objectivo principal de impedir uma Segunda Guerra Mundial, nem por isso deixou de marcar, e de nos ajudar a perceber, múltiplas dimensões da vida global nas duas décadas da sua existência. Muitas destas questões, que serão abordadas nos diferentes painéis desta conferência, ainda continuam a preocupar-nos hoje em dia: dos refugiados aos problemas de género, dos impérios e dos seus legados, dos conflitos territoriais ao terrorismo, dos direitos dos trabalhadores em diferentes partes do mundo às normas do sistema financeiro internacional.
Palestrantes convidados:
Colin Wells (United Nations Library at Geneva)
Nicholas Werth (Institut d’Histoire du Temps Présent — CNRS)
Philippe Rygiel (École Normale Supérieure de Lyon)
Patricia Clavin (University of Oxford)
Patrick Finney (Aberystwyth University)
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
Poças & a Arte da Tanoaria
A tradição da tanoaria tinha particular relevo nas zonas ribeirinhas, nas regiões de produção vínica, pelo facto de tonéis, barricas e balseiros serem um elemento fundamental para a produção de vinho.
Tertúlia | Nadir Afonso – um homem e um percurso | 19 out. | 17h00 | BNP
Tertúlia | Nadir Afonso - um homem e um percurso | 19 out. | 17h00 | BNP Nadir Afonso – um homem e um percurso TERTÚLIA | 19 out. ’21 | 17h00 | Auditório | Entrada livre As visitas à BNP obrigam à desinfeção das mãos. É recomendado o uso de máscara durante a...
Colóquio | Cultura luso-árabe e luso-islâmica | 21 out. | 11h00 – 19h00 | BNP
No auditório da Biblioteca Nacional de Portugal, um conjunto de especialistas, investigadores, tradutores e escritores reúnem-se para apresentar comunicações sobre poesia árabe, filosofia e mística islâmica do Gharb al-Andalus, assim como sobre influências, representações e apropriações do próprio Gharb al-Andalus e do Islão na cultura portuguesa
Mostra | João da Rocha: um escritor a descobrir | 8 out. – 17 dez. | BNP
O centenário da morte de João da Rocha é uma oportunidade para redescobrir um escritor que se notabilizou em muitas áreas: ensaio, conto, poesia, estudos históricos, fundação de periódicos, etc. Da mesma geração de Raul Brandão e de António Nobre, de quem foi amigo próximo, a escrita de João da Rocha revela os seus interesses literários, espiritualistas e filosóficos