Notícias
Divulgação CulturalSeminário | Aspectos antropológicos e epistemológicos na obra do Abade Faria | 20 set. | 15h00 | BNP
![Seminário | Aspectos antropológicos e epistemológicos na obra do Abade Faria | 20 set. | 15h00 | BNP Seminário | Aspectos antropológicos e epistemológicos na obra do Abade Faria | 20 set. | 15h00 | BNP](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2019/09/cabap.jpg)
Aspectos antropológicos e epistemológicos
na obra do Abade Faria
SEMINÁRIO | 20 set. ’19 | 15h00 | Sala de Formação | Entrada livre
Sessão no âmbito do projeto «O sono lúcido como via de acesso à psique humana na obra do Abade Faria»*, por Adelino Cardoso.
José Custódio de Faria (1756-1819), conhecido como Abade Faria, luso-goês, sacerdote católico, professor de Filosofia nos Liceus de Marselha e Nimes, praticou a hipnose em Paris no ano de 1813 e seguintes. A sua obra De la cause du sommeil lucide ou étude de la nature de l’homme, publicada postumamente em 1819 (reedições em 1906 e 2005), apresenta uma perspectiva original sobre o sono hipnótico, que se articula com uma visão peculiar da psique e da natureza humana em geral.
O cerne da originalidade da obra do Abade Faria reside na tese de que, ao invés da explicação do magnetismo animal então em voga, o sono lúcido (no qual inclui o sono hipnótico, a catalepsia e certas formas de sonho acordado) tem a sua causa em disposições internas do sujeito que o vivencia e exercita a faculdade da lucidez. Esta liga os fenómenos da intuição, pela qual a alma se liberta das barreiras do espaço e do tempo, podendo apreender imediatamente qualquer realidade por mais impenetrável que pareça. Por conseguinte, o chamado magnetizador mais não faria do que, através da sugestão, estimular as disposições intrínsecas dos indivíduos passíveis de serem hipnotizados.
A antropologia pessimista do Abade Faria, inspirada na religiosidade jansenista, contrasta com a ideia de perfectibilidade, dominante na filosofia europeia do seu tempo. Ainda assim, o sono lúcido e o sonho são vias de acesso ao estado original do homem, perfeitamente ajustado ao mundo, em que os próprios órgãos dos sentidos não estariam sujeitos a erros e ilusões.
* Adelino Cardoso (Coordenador); Ana Gama; António Martins da Silva; Bruno Barreiros; João David de Morais; José Morgado Pereira; Manuel Silvério Marques; Maria do Rosário Branco; Paula Oliveira e Silva; Pedro Amorim
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
![Apresentação | Nova imagem gráfica da revista Seara Nova | 23 jan. | 17h30 | BNP](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2020/01/searafeat.jpg)
Apresentação | Nova imagem gráfica da revista Seara Nova | 23 jan. | 17h30 | BNP
A Seara Nova entrou em 2020 com uma nova imagem gráfica, que se manifesta na revista impressa e no domínio web
![Lançamento | D’amor sì dolcemente. Cinquanta sonetti, de Luís de Camões | Amanhã | 18h30 | BNP](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2020/01/fortunafeat.jpg)
Lançamento | D’amor sì dolcemente. Cinquanta sonetti, de Luís de Camões | Amanhã | 18h30 | BNP
D’amor sí dolcemente apresenta cinquenta sonetos de Luís de Camões numa nova tradução, realizada por Federico Bertolazzi
![Visita guiada | Revistas Modernistas em Portugal – Tradição e Vanguarda (1910-1926) | 22 jan. | 18h30 | BNP](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2020/01/lenafeat.jpg)
Visita guiada | Revistas Modernistas em Portugal – Tradição e Vanguarda (1910-1926) | 22 jan. | 18h30 | BNP
Revistas Modernistas em Portugal: Tradição e Vanguarda (1910-1926) pretende realçar os aspetos gráfico e tipográfico das revistas do primeiro modernismo português, as relações com outras latitudes literárias e o enquadramento histórico-social na emergência de um jornalismo dito cultural
![Exposição | Sociedade das Nações (1920-1946): promessas e legados | 21 jan. | 18h00 | BNP](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2020/01/leaguefeat.jpg)
Exposição | Sociedade das Nações (1920-1946): promessas e legados | 21 jan. | 18h00 | BNP
Cem anos volvidos sobre a criação da Sociedade das Nações, que daria origem à Organização das Nações Unidas, o Instituto de História Contemporânea (NOVA FCSH) apresenta, a partir de uma ampla base documental e iconográfica, uma exposição que procura proporcionar uma visão internacional e transnacional da instituição