Notícias
Divulgação CulturalCiclo de Conferências | Literatura Escrita por Mulheres – D. Maria Constança da Câmara: a escrita íntima | 31 out. | 18h00 | BNP
Literatura Escrita por Mulheres – D. Maria Constança da Câmara, marquesa de Fronteira: a escrita íntima
CICLO DE CONFERÊNCIAS | 31 out. ´19 | 18h00 | Auditório | Entrada livre | Programa
Isabel Araújo Branco organiza a edição de 2019/2020 das conferências dedicadas a «Literatura Escrita por Mulheres», a terceira deste ciclo de encontros realizado no âmbito da linha de investigação «História das Mulheres e do Género», do CHAM-Centro de Humanidades NOVA.
A História tem vindo a ser escrita ao longo do tempo como um construto que generaliza a vivência humana através da padronização do e no masculino. História sem género, dir-se-ia, mas que afinal exclui as mulheres da história. A historiografia tem construído barreiras de análise cultural, social, religiosa e política que excluem as mulheres.
Com coordenação de Maria Barreto Dávila, a linha de investigação «História das Mulheres e do Género», do CHAM pretende contrariar esta tendência e constituir-se como uma área de investigação inovadora e multidisciplinar.
D. Maria Constança da Câmara, marquesa de Fronteira: a escrita íntima
D. Maria Constança da Câmara é uma ilustre desconhecida para o grande público, tendo nascido em 1801, em Lisboa. Descendente do navegador João Gonçalves Zarco e aparentada com a alta aristocracia portuguesa, casa com o 7º marquês de Fronteira, D. José Trasimundo Mascarenhas Barreto. Fruto da situação política em Portugal e das opções políticas deste, embarcam a partir de 1826 numa viagem pela Europa, da qual resulta na escrita de um diário, com 25 anos de idade.
Este diário, até ao momento inédito, seria escrito de forma mais prolixa até 1833 dando conta dos diversos países visitados – Inglaterra, França, Suiça, Itália, Áustria e Alemanha; da elite social e artística do seu tempo, mas
mulheres02_pedro_urbano
também os seus consumos culturais, bem como a conjuntura política nacional, permitindo uma visão do quotidiano feminino da primeira metade do século XIX na primeira pessoa.
Pedro Urbano: Doutorado em Ciências Históricas pela NOVA-FCSH, cuja tese financiada pela FCT venceu a 23.ª edição do Prémio Victor Sá de História Contemporânea da Universidade do Minho. É investigador integrado do IHC e investigador convidado do CEC-FLUL, tendo participado em diversos projectos de investigação em várias universidades portuguesas como Portuguese Women Writers e Site Escritoras, bem como em redes europeias de investigação, nomeadamente as COST Action Women Writers in History e Reassembling the Republic of Letters, 1500-1800. Obteve financiamento no CEECIND 2017 com o projecto Women (e)go: nineteenth century Portuguese female self-writing.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
SETEMBRO NO AUDITÓRIO | ESPECTÁCULOS GRATUITOS
Segunda | 9 Setembro | 19.00 – Raquel Marinho e Filipe Raposo dão voz aos poemas de António Ramos Rosa, homenageando o autor que afirmou “escrevo tentando ouvir o rumor do desconhecido”. Segunda | 30 Setembro | 19.00 – Eduardo Ramos [voz e alaúde árabe] e Carlos Mendonça [flauta e percussão] interpretam cantigas dos séculos XIII a XVI, oriundas de três culturas distintas.
CONCERTO COMENTADO | ZECA AFONSO. Estudos Musicais para dois Violoncelos | 2 set. ’24 | 17h30 | Auditório
No âmbito das Comemorações Oficiais dos 50 Anos do 25 de Abril, em parceria com a Direcção-Geral das Artes e a Associação José Afonso (AJA), os Violoncelos de José Afonso apresentam o concerto comentado: “Zeca-Afonso – Estudos Musicais para Dois Violoncelos”
21 JULHO | NUMA NOITE DE VERÃO | CONCERTO
Música com lugar de honra no nosso imaginário colectivo: a abertura da ópera Don Giovanni e a Sinfonia N.º 40 [Mozart], e a visão de Mendelssohn para o clássico de Shakespeare, Sonho de uma Noite de Verão.
COLÓQUIO | Filosofia da História em Portugal (1870-2000) | 24-25 jun. ’24 | 14h00
Promovido pelo Instituto de Filosofia Luso-Brasileira (IFLB), em parceria com o Movimento Internacional Lusófono (MIL) e a Revista NOVA ÁGUIA, o Colóquio sobre a Filosofia da História em Portugal (1870-2000), parte da reflexão dos mais significativos filósofos portugueses do último século e meio