Notícias
Divulgação CulturalCongresso | A crise de 1929 e a Grande Depressão em Portugal | 29 e 30 out. | BNP
A crise de 1929 e a Grande Depressão em Portugal
CONGRESSO | 29 e 30 out. ’19 | Auditório | Entrada livre (sujeita a inscrição) | Programa
Passados 90 anos sobre o crash da bolsa de Wall Street, este encontro pretende revisitar o tema e convocar as investigações mais recentes sobre este período, nas mais diversas áreas de saber, estimulando um debate interdisciplinar sobre o estudo sistemático da crise internacional em Portugal.
A crise financeira de 1929 e a Grande Depressão que lhe sucedeu (1929-1933) teve, segundo a historiografia, efeitos breves, tardios e pouco intensos em Portugal. Embora a recessão económica e o verificado aumento do desemprego, o grau modesto de internacionalização e a pequena abertura da economia portuguesa, por um lado, e a estabilidade monetária e financeira alcançada nos anos anteriores, teriam poupado o país aos efeitos mais agressivos da grave crise internacional.
Este foi um período em que confluíram grandes transformações na sociedade portuguesa: a institucionalização do Estado Novo; o crescimento do protecionismo e a transformação das relações económicas externas e coloniais, com impactos na agricultura e na indústria; o ensaio de novas medidas de assistência e previdência social, integradas na construção da organização corporativa; e a afirmação de um nacionalismo cultural e institucionalizado, aliado à propaganda, em concorrência com outras correntes literárias e artísticas, num ambiente de massificação da cultura.
Quais então as relações entre a crise internacional e as mudanças em Portugal neste período? Em que medida a crise influenciou a emergência de um novo Estado autoritário? Como foi recebida a Grande Depressão na produção intelectual, na opinião pública (e na censura), nas múltiplas estéticas da literatura, das imagens e dos sons? Apesar dos seus efeitos brandos, não terão existido regiões, ou sectores de atividade, particularmente atingidos pela crise e o desemprego?
Organização
André Costa (ICS-ULISBOA)
Francisco Maia Henriques (ICS-ULISBOA)
Inês José (IHC-FCSH/NOVA)
José Luís Cardoso (ICS-ULISBOA)
Leonardo Aboim Pires (IHC-FCSH/NOVA)
Maria Fernanda Rollo (IHC-FCSH/NOVA)
Comissão Científica
Álvaro Garrido (CEIS 20/UC)
Cristina Rodrigues (IHC-FCSH/NOVA)
Dulce Freire (ICS-ULISBOA)
João Paulo Avelãs Nunes (DHEEAA/FLUC e CEIS20/UC)
José Luís Cardoso (ICS-ULISBOA)
José Maria Brandão de Brito (ISEG-UL e IHC-FCSH/NOVA)
Luciano Amaral (NOVA-SBE)
Luís Trindade (IHC-FCSH/NOVA)
Pedro Lains (ICS-ULISBOA)
Maria Cândida Proença (IHC-FCSH/NOVA)
Maria Fernanda Rollo (IHC-FCSH/NOVA
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
Fundação Oriente – 18 DEZ | ENSEMBLE SYNDESI QUARTETO DE CORDAS E CLARINETE
Ensemble Syndesi [quarteto de cordas e clarinete] – Pedro Serra e Silva, violoncelo | Tomás Costa, violino | Maria José Laginha, violino | Esther Georgie, clarinete | Leonor Fleming, viola d’arco
Dois mapas de batalhas entre Portugal e Espanha: 1580-1644
A BNP conserva nas suas coleções um conjunto significativo de mapas e planos de batalhas, nos quais se incluem dois documentos, considerados únicos, designadamente da Batalha de Alcântara, que ditou a perda de independência de Portugal em 1580, e da Batalha de Montijo, que em 1644 foi determinante na consolidação da restauração da independência
Conferência | Dickens 150 | 9 dez. | 17h00 | BNP
A 9 de junho de 2020 assinalou-se o 150º aniversário da morte do romancista e jornalista Charles Dickens (1812-1870). O CETAPS (NOVA FCSH) e a Biblioteca Nacional de Portugal marcam a efeméride através de uma conferência que junta investigadores que estudam a obra e a vida de Dickens
Lançamento | Viagem maior | 10 dez. | 18h00 | BNP
Duarte Belo desenhou uma viagem que resume mais de trinta anos de mapeamento fotográfico da paisagem e da arquitetura portuguesas. João Abreu partiu, solitário, para a estrada para fazer os 6000 quilómetros delineados, distância permitiria ligar o Cabo da Roca aos Montes Urais. A Viagem Maior é o cruzamento e o encontro de dois olhares sobre o espaço e o tempo de um território concreto