Destaques
quadros comentados“Uma hora de ansiedade” e “Esperança duvidosa”
“Uma hora de ansiedade” (1865) (Alexander Farmer, sec XIX), “Esperança duvidosa” (1875) (Frank Holl, 1845-1888)
Sonata nº 55
O médico deve sempre tentar colocar-se no lugar do doente. E se fosse ao contrário? Por quem eu quereria ser tratado? E como? E onde? Este simples exercício intelectual, que deve ser um hábito instintivo imediato desde o período de formação pós-graduada e ser cultivado durante todo o seu percurso profissional, com especial pertinência sempre que o contexto clínico se situa no patamar das doenças de prognóstico funcional e vital muito reservado. Se isto for feito, o doente aceitará melhor a sua doença, encarará com mais esperança o futuro, terá menos sofrimento, e o médico sentir-se-á imensamente reconfortado por ter para isso contribuído decisivamente. Este é o principal fator da sua realização profissional. É isto que distingue quem trabalha por mera obrigação daquele que coloca devoção no que faz. E isso faz toda a diferença. Para ambos.
Outros quadros comentados:
“Mal de Amores”, “O Beijo”, “Homem velho com saudades”, “Autorretrato, enquanto Homem desesperado”, “Autorretrato” e “Retrato de Roma”, “Oscar Dominguez”
Um dos atributos mais nobres do médico é o de ser capaz de descodificar, através da observação clínica, os estados de alma dos seus doentes. Nas expressões faciais. No olhar. Nos gestos
“John Locke”, “Baruch Spinosa”, “Pedro Nunes”, “De humani corpis fabrica”, “Estudos de anatomia”, “Estudo Anatómico”
Existe um debate, desde há muitos anos, acerca da natureza da Medicina: Arte ou Ciência, pergunta-se? Possivelmente, direi, ambas!
“Um abraço do Universo a mim e ao Diego”, “Saudade”
O(s) autor(es) o livro intitulado “QuimioRadiolândia: Viagem sem regresso a uma fortaleza chamada oncologia”, aí escalpelizam toda problemática do relacionamento médico-doente na vertente de utilizadores dos serviços de saúde