Notícias
Divulgação CulturalLançamento | Francisco de Sá Noronha: um músico português no espaço atlântico | 21 out. | 18h00 | BNP

Francisco de Sá Noronha 1820-1881:
um músico português no espaço atlântico
LANÇAMENTO | 21 out. ’19 | 18h00 | Átrio do Anfiteatro | Entrada livre
Com autoria de Luísa Cymbron (NOVA FCSH), o livro é apresentado por Rui Vieira Nery (NOVA FCSH) e a sessão conta com um pequeno momento musical organizado pelo Maestro João Paulo Santos, com a participação do violinista Luís Cunha e um grupo de cantores.
Francisco de Sá Noronha (1820-1881): um músico português no espaço atlântico traça o percurso de um violinista e compositor cuja vida decorreu entre Portugal e o Brasil. Nascido em Viana do Castelo, cruzou cinco vezes o oceano Atlântico. Português emigrante, deveu a sua afirmação artística ao meio teatral carioca, tendo aí habitado durante o período de consolidação do reinado de D. Pedro II. Como violinista, viajou pelas Américas e regressou à Europa e a Portugal, onde era praticamente um desconhecido. Empenhou-se na tentativa de criar, desde o Rio, o projeto de uma ópera nacional. Depois de 1860, fixou-se durante uma larga temporada entre Lisboa e Porto e lutou obstinadamente para conseguir levar à cena as suas óperas. No final da vida, regressou ao Rio de Janeiro onde viria a morrer.
Como realça Rui Vieira Nery, no prefácio, «O caso concreto de Sá Noronha, longe de constituir um fim exclusivo em si mesmo, surge-nos assim na obra como a chave para a compreensão global do sistema de aprendizagem musical, dos processos de arranque e desenvolvimento da carreira profissional de um músico freelancer, dos padrões comparativos de remuneração dos diferentes intervenientes, dos mecanismos empresariais por detrás do circuito concertístico, dos critérios de programação dos concertos, do mercado editorial, dos contextos de receção da crítica e dos públicos. Ajuda-nos também a perceber melhor a interligação profunda entre a vida musical de Portugal e do Brasil no século XIX e a circulação intensa de músicos portugueses no mercado brasileiro neste período».
Publicada pelas Edições Húmus e pelo CESEM (Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical), a obra é financiada por Fundos Nacionais através da Fundação para a Ciência e Tecnologia no âmbito do projeto estratégico do CESEM.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
![Festival Internacional de Danças e Músicas Antigas 24.25 | CICLO DE PRIMAVERA [21 — 30 MARÇO ’25]](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2025/03/cicloofeat.jpg)
Festival Internacional de Danças e Músicas Antigas 24.25 | CICLO DE PRIMAVERA [21 — 30 MARÇO ’25]
O Festival Portingaloise conjuga criação/performance, formação e investigação relacionadas com o património coreográfico europeu do século XV ao XIX.

Curso sobre Camões 500 anos – Ler os Lusíadas dinamizado por António Cortez a decorrer de 26 de março a 7 de maio na Biblioteca Ary dos Santos em Sacavém
Para assinalar o 500.º aniversário do nascimento de Luís Vaz de Camões, a Biblioteca Municipal Ary dos Santos, em Sacavém, recebe uma série de aulas comemorativas entre 26 de março e 7 de maio.

CONCERTO | 2.º Ciclo Benjamim. Há Música na Biblioteca! | 22 mar. ’25 | 11h00 | Átrio do Anfiteatro
O MPMP dá início a um novo ciclo do seu projeto pedagógico, dedicado aos mais novos e às suas famílias. Estes concertos, em ambiente descontraído, propõem um momento de descoberta, aproximação e encontro entre música, compositores, intérpretes e famílias (ou pequenos ouvintes)

SEMINÁRIO | Ciência e Cultura. Quebrar Fronteiras: Thomas Szasz e a doença mental como metáfora | 17 mar. ’25 | 14h30 | BNP – Sala de Formação
O psiquiatra Thomas Szasz escreveu que, de acordo com a definição materialista-científica de doença, uma doença é uma alteração patológica de células, órgãos ou tecidos e que, portanto, a doença mental não é uma doença real, mas sim uma metáfora, pois nenhuma biópsia ou necrópsia pode verificar ou falsificar os diagnósticos do DSM