Destaques
quadros comentados
“Medicina”
“Medicina” (1918) (Charles Dufresne, 1876-1938)
Mazurka nº 38
Este fresco foi pintado pelo autor, um dos expoentes do modernismo gaulês na transição dos séculos XIX e XX, por encomenda da Faculdade de Farmácia da Universidade Descartes, onde figura. A cidade das luzes fervilhava, nesses tempos, de artistas que a ela confluíam dos mais variados países, de Portugal e Espanha aos Países Nórdicos passando por alguns que provinham no outro lado do Atlântico, designadamente dos EUA, rivalizando, pois, com a capital do império austro-húngaro. No domínio das ciências médicas, muitas figuras pontificaram nessa época em Paris. A estética modernista deste quadro aplica-se perfeitamente à visão que uma geração mais nova poderá ter sobre o futuro deste inolvidável mister. De destacar a proximidade física entre o médico e o doente, porque a indiferença afetiva e o distanciamento corporal entre estes dois personagens nunca deverão vir a fazer parte da essência do ato médico e da relação médico-doente.
Outros quadros comentados:
“Mal de Amores”, “O Beijo”, “Homem velho com saudades”, “Autorretrato, enquanto Homem desesperado”, “Autorretrato” e “Retrato de Roma”, “Oscar Dominguez”
Um dos atributos mais nobres do médico é o de ser capaz de descodificar, através da observação clínica, os estados de alma dos seus doentes. Nas expressões faciais. No olhar. Nos gestos
“John Locke”, “Baruch Spinosa”, “Pedro Nunes”, “De humani corpis fabrica”, “Estudos de anatomia”, “Estudo Anatómico”
Existe um debate, desde há muitos anos, acerca da natureza da Medicina: Arte ou Ciência, pergunta-se? Possivelmente, direi, ambas!
“Um abraço do Universo a mim e ao Diego”, “Saudade”
O(s) autor(es) o livro intitulado “QuimioRadiolândia: Viagem sem regresso a uma fortaleza chamada oncologia”, aí escalpelizam toda problemática do relacionamento médico-doente na vertente de utilizadores dos serviços de saúde