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“Monólogo” e “Música ao Pôr do Sol”

“Monólogo” e “Música ao Pôr do Sol”
“Monólogo” (1995) (Heike Ruschmeyer, 1956- ), “Música ao Pôr do Sol” (sec.XXI) (Iris Grace, sec. XXI)
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O autismo, ou outras patologias psiquiátricas aparentadas, têm uma etiologia ainda desconhecida, mas o que se sabe é que não é cientificamente válida a alegada correlação com as vacinas. O primeiro quadro alude bastante bem a um possível caso deste tipo de patologia, sendo sugestivamente intitulado, tal como outro da mesma autora alemã, de “Monólogo”. Certamente que estes doentes falarão imenso consigo mesmos, mas o que não é desejável é que os médicos primem pela frieza de um distanciamento emocional e físico contraproducentes e se demitam de tentarem estabelecer algum diálogo, pelos meios possíveis mais adequados, em função das idiossincrasias presentes. O contacto com animais (sobretudo, cavalos e golfinhos), ou o poder terapêutico da música e das artes plásticas, podem ser instrumentos válidos e úteis, no início de um relacionamento mais profícuo entre ambos e na recuperação do doente. O segundo quadro, da autoria de uma criança autista, representa isso mesmo. A sua mãe, Anabella Carter-Johnson, uma fotógrafa de profissão, criou um “site” eletrónico com o nome da filha (Iris Grace) e publicou um livro “Como Thula, o gato, salvou a pequena menina e a sua família”. Para meditar.

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