Destaques
quadros comentados“A Primeira utilização do éter em estomatologia”, “Prelúdio” e “Moderna Cirurgia e anestesia”
Concerto para violino nº 8 em E menor
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O primeiro destes quatro quadros é dos mais icónicos registos pictóricos da evolução da História da Medicina, constando em quase todos os livros que abordam esta temática. A utilização da anestesia (neste caso, com éter) possibilitou grandes avanços na técnica operatória que se lhe seguiram. A comunicação entre o médico e o doente faz-se, neste contexto, no pré e no pós-operatório e, muito importante ainda, durante a fase de recuperação progressiva da consciência que se segue à intervenção cirúrgica, em que a voz e o tato assumem particular relevância, como se subentende nos outros três quadros.
Enquanto a autora do segundo quadro, uma apreciada artista plástica do Reino Unido, talvez se tenha motivado a pintar vários temas médicos por se ter defrontado com a brutalidade da perda imprevista do filho mais velho, vítima num acidente quando este estava ao serviço da aviação de guerra britânica, o autor dos últimos dois quadros, natural dos EUA, foi o primeiro pintor afro-americano a adquirir notoriedade, pois retratou figuras cimeiras do jazz (Duke Ellington e Coleman Hawkins) e da política (Martin Luther King), para além de ter obras expostas no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MOMA). Foi influenciado pelos muralistas mexicanos, tendo pintado, a convite, alguns painéis nas paredes do Hospital de Harlem, em Nova Iorque, de que os dois últimos quadros são exemplo.

“Mal de Amores”, “O Beijo”, “Homem velho com saudades”, “Autorretrato, enquanto Homem desesperado”, “Autorretrato” e “Retrato de Roma”, “Oscar Dominguez”
Um dos atributos mais nobres do médico é o de ser capaz de descodificar, através da observação clínica, os estados de alma dos seus doentes. Nas expressões faciais. No olhar. Nos gestos
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“John Locke”, “Baruch Spinosa”, “Pedro Nunes”, “De humani corpis fabrica”, “Estudos de anatomia”, “Estudo Anatómico”
Existe um debate, desde há muitos anos, acerca da natureza da Medicina: Arte ou Ciência, pergunta-se? Possivelmente, direi, ambas!
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“Um abraço do Universo a mim e ao Diego”, “Saudade”
O(s) autor(es) o livro intitulado “QuimioRadiolândia: Viagem sem regresso a uma fortaleza chamada oncologia”, aí escalpelizam toda problemática do relacionamento médico-doente na vertente de utilizadores dos serviços de saúde