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“Uroscopia”

“Uroscopia” (Iluminura medieval de autor e data desconhecidos) (Coleção Wellcome), “Constantino examina a urina de um doente” (Iluminura medieval de autor e data desconhecidos), “O médico” (1663) (Gerrit Dou, 1618-1875)

“Uroscopia” (Iluminura medieval de autor e data desconhecidos) (Coleção Wellcome), “Constantino examina a urina de um doente” (Iluminura medieval de autor e data desconhecidos), “O médico” (1663) (Gerrit Dou, 1618-1875)

Citação em destaque

A análise da urina, sobretudo através das características da sua cor, mas também do seu odor e, até, do seu sabor, foi um dos métodos mais utilizados em muitas civilizações, desde a antiguidade até finais do século XIX. Mesmo hoje em dia, dado que a perda espontânea de sangue é um sinal importante que pode indiciar a presença de uma patologia grave, todos os cidadãos devem ser estimulados a observarem regularmente a cor das fezes e da urina e a participarem ao seu médico assistente qualquer característica que seja pouco habitual, sobretudo se essa aparente anomalia persistir ou for acompanhada por outros sintomas gerais. Na idade média, era frequente a utilização de tábuas interpretativas da cor da urina que visavam o estabelecimento de uma correlação com algumas doenças, dado que, como se sabe, nessa época, acreditava-se que estas resultavam do desequilíbrio dos humores e tal poderia ter uma correspondência direta nas características das excreções do organismo, designadamente da urina.

 

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