Destaques
quadros comentados
“S. Cosme e S. Damião”, “S. Cosme e S. Damião”, “Primeiro transplante renal”
“S. Cosme e S. Damião” (1495) (Alonso Sedano, sec XV) (Coleção Wellcome), “S. Cosme e S. Damião” (Sec. XV-XVI) (Fernando Ribcon, 1460-1525), “Primeiro transplante renal” (1996) (Joel Babb, sec. XX-XXI)
Concerto para violino nº 8 em E menor
A transplantação de órgão é uma técnica de tratamento relativamente recente, só tornada possível pelo grande aperfeiçoamento tecnológico surgido após a II guerra mundial. Contudo, há quem admita que a sua representação pictórica seja muito anterior, remontando à lenda que tem como protagonistas os irmãos S. Cosme e S. Damião, ambos médicos, que viveram no terceiro século depois de Cristo, e que, sendo árabes, do ponto de vista étnico, foram dos primeiros mártires da Igreja Católica. Ficou célebre o milagre (do qual existem muitos registos pictóricos alusivos) em que colocaram a perna de um etíope já falecido, num doente que padecia de um tumor no membro que havia sido sujeito a prévia desarticulação cirúrgica, como forma de tratamento e de reabilitação. Presentemente, existem outras formas de transplante, desde aqueles em que o dador é o próprio doente, até os que envolvem dadores vivos (familiares do doente, ou não), o que remete para a necessária sensibilização de todos os cidadãos e de toda a sociedade, para a sua doação voluntária, pois é um dos atos mais altruístas que alguém pode ter.
Outros quadros comentados:
“Mal de Amores”, “O Beijo”, “Homem velho com saudades”, “Autorretrato, enquanto Homem desesperado”, “Autorretrato” e “Retrato de Roma”, “Oscar Dominguez”
Um dos atributos mais nobres do médico é o de ser capaz de descodificar, através da observação clínica, os estados de alma dos seus doentes. Nas expressões faciais. No olhar. Nos gestos
“John Locke”, “Baruch Spinosa”, “Pedro Nunes”, “De humani corpis fabrica”, “Estudos de anatomia”, “Estudo Anatómico”
Existe um debate, desde há muitos anos, acerca da natureza da Medicina: Arte ou Ciência, pergunta-se? Possivelmente, direi, ambas!
“Um abraço do Universo a mim e ao Diego”, “Saudade”
O(s) autor(es) o livro intitulado “QuimioRadiolândia: Viagem sem regresso a uma fortaleza chamada oncologia”, aí escalpelizam toda problemática do relacionamento médico-doente na vertente de utilizadores dos serviços de saúde