Destaques
quadros comentados“Vacinação”, “Vacinação de soldados”, “Edward Jenner a vacinar uma criança”, “Jacob Castro Sarmento”
Impromptu D935
Se considerarmos a perspetiva de abordagem daquilo que podemos classificar como sendo o “eu coletivo” então, no contexto da relação médico-doente, teremos que necessariamente considerar que, em termos da História da Medicina, a vacinação foi a maior invenção de todas as que permitiram alterar o curso da evolução natural das doenças, com notórios reflexos, quer ao nível individual, quer coletivo. Infelizmente, vão pululando e crescendo os movimentos contra esta evidência histórica, epidemiológica e científica, apoiados em argumentos que têm por base a chamada pseudociência. Se o inglês Edward Jenner ficou conhecido pelos historiadores, como tendo sido o inventor da primeira vacina (para a profilaxia da varíola, a única doença a ter sido extinta por ação do Homem), convém relembrar que a técnica da imunização pela aspiração do conteúdo das excrescências das pústulas da pele, já há muito que era praticada na China, e que quanto ao que se refere à denominada variolização, esta já era executada em terras de Sua Majestade, por Jacob Castro Sarmento (1692-1762) cerca de doze anos antes de Jenner ter iniciado a sua técnica. Aquela insigne figura da medicina portuguesa, autor do livro “Dissertatio in Novam, Tutam, ac Utilem Methodum Inoculationis seu Transplantationis Variolorum” (de 1721), foi outro dos mais destacados elementos da diáspora sefardita, tendo-se refugiado em Inglaterra e sido o primeiro judeu a ser aí reconhecido por uma instituição académica (Universidade de Aberdeen). Já a viver naquele país, pôde ainda colaborar na reforma do ensino médico em Portugal, dadas as boas relações que estabeleceu com o então embaixador de Portugal em Londres, Sebastião José de Carvalho e Melo, o futuro Marquês de Pombal.
“Mal de Amores”, “O Beijo”, “Homem velho com saudades”, “Autorretrato, enquanto Homem desesperado”, “Autorretrato” e “Retrato de Roma”, “Oscar Dominguez”
Um dos atributos mais nobres do médico é o de ser capaz de descodificar, através da observação clínica, os estados de alma dos seus doentes. Nas expressões faciais. No olhar. Nos gestos
“John Locke”, “Baruch Spinosa”, “Pedro Nunes”, “De humani corpis fabrica”, “Estudos de anatomia”, “Estudo Anatómico”
Existe um debate, desde há muitos anos, acerca da natureza da Medicina: Arte ou Ciência, pergunta-se? Possivelmente, direi, ambas!
“Um abraço do Universo a mim e ao Diego”, “Saudade”
O(s) autor(es) o livro intitulado “QuimioRadiolândia: Viagem sem regresso a uma fortaleza chamada oncologia”, aí escalpelizam toda problemática do relacionamento médico-doente na vertente de utilizadores dos serviços de saúde