Notícias
Divulgação Cultural
Lançamento CD | Marcos Portugal: música religiosa publicada no século XIX | 11 dez. | 18h00 | BNP
Marcos Portugal: música religiosa publicada no século XIX
| sacred music published in the 19th century
LANÇAMENTO CD | 11 dez. ´19 | 18h00 | Auditório | Entrada livre
Apresentação por Teresita Gutierrez Marques (Maestrina do Coro de Câmara de Lisboa), Manuel Pedro Ferreira (Presidente do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical, FCSH, UNL) e António Jorge Marques (Investigador do CESEM, FCSH, UNL).
A notoriedade internacional do compositor luso-brasileiro Marcos Portugal (Lisboa, 1762 – Rio de Janeiro, 1830), sem paralelo na história da música em Portugal ou Brasil, alicerçou-se na sua obra dramática que, a partir de 1793, conheceu centenas de produções e milhares de récitas em praticamente todos os teatros europeus com tradição de ópera italiana. Estes sucesso e popularidade motivaram dezenas de edições, em especial em Inglaterra e Alemanha.
A partir dos anos 20 do século XIX as óperas de Portogallo (assim era conhecido internacionalmente) desapareceram dos palcos. A extensa produção religiosa do compositor, ao invés, manteve-se em repertório até à segunda década do século XX, sendo conhecida sobretudo em Portugal e Brasil. Neste contexto, é extraordinário que quatro obras religiosas de Marcos Portugal tenham conhecido a letra impressa em Inglaterra e França durante o século XIX: 1. Missa [P 01.17] (1783-4, publicada parcialmente em 1822 por Vincent Novello (1781-1861), organista e mestre na Capela da Real Embaixada Portuguesa em Londres); 2. Te Deum [P 04.08] (1802, editado parcialmente por Novello em c. 1818 e 1822); 3. O quam suavis [P 05.11] (publicado em Londres por Richard Butler, c. 1840); e 4. Tantum ergo [P 04.04] (publicado em Paris (1864) por Pierre-Louis-Philippe Dietsch (1808-1865), compositor e mestre de capela na Église de la Madeleine).
As edições críticas destas quatro obras, em versões para vozes e órgão ou vozes e baixo contínuo, foram publicadas em 2017: António Jorge Marques, Marcos Portugal (1762-1830): publicações de música religiosa no século XIX | 19th century sacred music editions, Lisboa, Biblioteca Nacional de Portugal/Coro de Câmara de Lisboa/Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical.
O CD ora lançado, que contou com o apoio financeiro da D. G. Artes, é o seguimento lógico das edições críticas referidas, visto que contém precisamente as quatro obras atrás mencionadas (livreto em português/inglês).
António Jorge Marques
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
AULAS DE DANÇA MENSAIS | Danças Antigas. Danças Barrocas | 28 out. ’23 a 22 jun. ’24 | 10h00-13h00 | Sala de Azul
Designamos por Dança Antiga o repertório coreográfico pertencente às cortes europeias entre os séculos XV e XVIII, com especial destaque para as fontes coreográficas escritas que, tendo chegado aos nossos dias, nos informam sobre a cultura e os hábitos palacianos.
25 OUTUBRO | ARTE EM TEMPOS DE GUERRA: CONVERSA COM ARTISTAS UCRANIANAS EM PORTUGAL
Kamilla Yanar, Valerie Karpan e Maryna Marinichenko propõem-se relatar, na primeira pessoa, as suas experiências enquanto refugiadas em Portugal desde 2022: a residência artística em Alcobaça, as adaptações a uma nova realidade e a intersecção entre as condições de refugiada e artista.
COLÓQUIO | Eduardo Lourenço e o Espírito da Heterodoxia (…) | 23 out. (FL-ULisboa) e 24 out. (BNP) ’23 | 15h00-19h00 | Auditório
Durante décadas, Eduardo Lourenço criou uma obra complexa com muitas bifurcações por campos e caminhos labirínticos de um pensamento dinâmico e inovador, onde Portugal e a problemática da cultura portuguesa têm grande visibilidade, sempre inscrita no horizonte global do pensamento europeu e da situação contemporânea
CONGRESSO INTERNACIONAL | Guerra Junqueiro – Memória de um século (1923-2023). De Guerra Junqueiro a Basílio Teles | 17 out. ’23 | 09h30-18h30
Em parceria com o Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, a Universidade Católica Portuguesa e o Instituto de Filosofia da Universidade do Porto, o MIL: Movimento Internacional Lusófono e a Revista NOVA ÁGUIA promovem um Colóquio sobre Guerra Junqueiro e Basílio Teles, por ocasião do centenário do falecimento destes dois vultos maiores da cultura portuguesa