Notícias
Divulgação CulturalMostra | Sophia: instantes de poesia | 9 dez. | 18h00 | BNP
![Mostra | Sophia: instantes de poesia | 9 dez. | 18h00 | BNP Mostra | Sophia: instantes de poesia | 9 dez. | 18h00 | BNP](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2019/12/sofiap.jpg)
Sophia: instantes de poesia
MOSTRA | 9 dez. ´19 | 18h00 | Sala de Referência | Entrada livre / até 1 fev. ’20
A moral do poema não depende de nenhum código, de nenhuma lei, de nenhum programa que lhe seja exterior, mas, porque é uma realidade vivida, integra-se no tempo vivido.
Sophia, Arte poética III
Assinalando o centenário de Sophia de Melo Breyner Andresen (Porto, 1919 novembro 6 – Lisboa, 2004 julho 2) a BNP, que desde 2010 integra o seu espólio literário, por doação dos herdeiros, evoca a escritora numa mostra que cruza as suas primeiras edições com documentação do acervo, remetendo para edições posteriores sempre que os seus manuscritos o sugerem.
Depois de, num primeiro momento, seguindo reflexões da escritora, se evocar a sua infância e juventude, percorrem-se, a partir de Poesia (1944) cerca de seis décadas de atividade literária recorrendo aos impressos ou aos autógrafos, do género poético, de ficção, com destaque para a literatura para a infância e juventude, do ensaio e da tradução.
E, seguindo uma ideia expressa em «Arte poética III» – o tempo em que vivemos é o tempo duma profunda tomada de consciência – complementa-se a mostra com documentação que remete para o envolvimento da escritora na atividade cultural, social e política da segunda metade do século XX – no Centro Nacional de Cultura, de que foi fundadora a ativa participante, nos movimentos católicos de oposição ao regime, nas listas de candidatos da CEUD (1969), na criação e ação da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos e, após o abril de 1974, o seu envolvimento na Assembleia Constituinte, de que foi deputada, ou nas campanhas pela independência de Timor Leste.
O artista – escreveu Sophia no já citado texto -, não é, e nunca foi, um homem isolado que vive no alto duma torre de marfim. O artista, mesmo aquele que mais se coloca à margem da convivência, influenciará necessariamente, através da sua obra, a vida e o destino dos outros. Mesmo que o artista escolha o isolamento como melhor condição de trabalho e criação, pelo simples facto de fazer uma obra de rigor, de verdade e de consciência ele irá contribuir para a formação duma consciência comum.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
![AULAS DE DANÇA MENSAIS | Danças Antigas. Danças Barrocas | 28 out. ’23 a 22 jun. ’24 | 10h00-13h00 | Sala de Azul](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2023/10/aulasfeat.jpg)
AULAS DE DANÇA MENSAIS | Danças Antigas. Danças Barrocas | 28 out. ’23 a 22 jun. ’24 | 10h00-13h00 | Sala de Azul
Designamos por Dança Antiga o repertório coreográfico pertencente às cortes europeias entre os séculos XV e XVIII, com especial destaque para as fontes coreográficas escritas que, tendo chegado aos nossos dias, nos informam sobre a cultura e os hábitos palacianos.
![25 OUTUBRO | ARTE EM TEMPOS DE GUERRA: CONVERSA COM ARTISTAS UCRANIANAS EM PORTUGAL](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2023/10/artefeat.jpg)
25 OUTUBRO | ARTE EM TEMPOS DE GUERRA: CONVERSA COM ARTISTAS UCRANIANAS EM PORTUGAL
Kamilla Yanar, Valerie Karpan e Maryna Marinichenko propõem-se relatar, na primeira pessoa, as suas experiências enquanto refugiadas em Portugal desde 2022: a residência artística em Alcobaça, as adaptações a uma nova realidade e a intersecção entre as condições de refugiada e artista.
![COLÓQUIO | Eduardo Lourenço e o Espírito da Heterodoxia (…) | 23 out. (FL-ULisboa) e 24 out. (BNP) ’23 | 15h00-19h00 | Auditório](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2023/10/elfeat.jpg)
COLÓQUIO | Eduardo Lourenço e o Espírito da Heterodoxia (…) | 23 out. (FL-ULisboa) e 24 out. (BNP) ’23 | 15h00-19h00 | Auditório
Durante décadas, Eduardo Lourenço criou uma obra complexa com muitas bifurcações por campos e caminhos labirínticos de um pensamento dinâmico e inovador, onde Portugal e a problemática da cultura portuguesa têm grande visibilidade, sempre inscrita no horizonte global do pensamento europeu e da situação contemporânea
![CONGRESSO INTERNACIONAL | Guerra Junqueiro – Memória de um século (1923-2023). De Guerra Junqueiro a Basílio Teles | 17 out. ’23 | 09h30-18h30](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2023/10/junfeat.jpg)
CONGRESSO INTERNACIONAL | Guerra Junqueiro – Memória de um século (1923-2023). De Guerra Junqueiro a Basílio Teles | 17 out. ’23 | 09h30-18h30
Em parceria com o Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, a Universidade Católica Portuguesa e o Instituto de Filosofia da Universidade do Porto, o MIL: Movimento Internacional Lusófono e a Revista NOVA ÁGUIA promovem um Colóquio sobre Guerra Junqueiro e Basílio Teles, por ocasião do centenário do falecimento destes dois vultos maiores da cultura portuguesa