Notícias
Divulgação CulturalVisita guiada | Maria Cecília Correia (1919-1993) | 28 dez. | 16h00 | BNP

Maria Cecília Correia (1919-1993)
MOSTRA | 4 nov. – 31 dez.´19 | Sala de Referência | Entrada livre
Maria Cecília Correia (1919-1993) foi uma escritora portuguesa que ficou conhecida principalmente pela sua obra para a infância. O seu espólio está ao cuidado dos herdeiros que, pela primeira vez, mostram ao público materiais originais: manuscritos, objetos, fotografias e correspondência.
Natural de Viseu, completou o Curso Geral dos Liceus. Escreveu o primeiro conto para a infância em 1943, publicado sob pseudónimo na revista O Papagaio. Escreveu também poesia que publicou com outro pseudónimo no jornal A Província de Angola (1947).
Morou em Luanda nas décadas de 40 e de 50, altura em que iniciou correspondência com Armando Côrtes-Rodrigues, José Osório de Oliveira e Cecília Meireles, três escritores que a incentiram a escrever e a publicar. É desta altura a publicação, em nome próprio, dos poemas «Tu», «Canção» e «Jardim sem ninguém», na revista luso-brasileira Atlântico (1949).
O livro de estreia Histórias da Minha Rua (1953, Portugália) foi galardoado com o Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho, atribuído pelo S.N.I. Este e o segundo livro Histórias de Pretos e de Brancos (1960, Ática) foram ilustrados pela artista plástica Maria Keil, amiga da escritora.
Na década de 70 iniciou uma série de publicações e reedições em autoedição, com ilustração e design gráfico do filho António Castilho: Histórias do Ribeiro (1974), O Coelho Nicolau (1974), Amor perfeito (1975), O besouro amarelo (1977) e Pretérito presente (1976). Bom Dia (1977) e Manhã no jardim (1982) sairam na colecção Caracol da Plátano Editora e Presença viva (1987) foi editado pelos Secretariados Diocesanos da Pastoral das Vocações e do Ensino Religioso Médio.
Além da obra publicada, a escritora fez publicações artesanais do Diário e outros textos poéticos, oferecidas a um pequeno círculo de amigos.
Foi amiga próxima do filósofo Agostinho da Silva e da poeta Maria Eulália de Macedo, duas pessoas com quem trocou vasta correspondência.
Colaborou com contos e crónicas no Diário Popular, na revista Mulher, modas e bordados, no Boletim do Instituto de Apoio à Criança, na Rádio Televisão Portuguesa, entre outros; foi oradora convidada em programas de formação de docentes do Ensino Básico e Pré-Escolar; participou em feiras do livro e em ações de promoção da literatura para a infância; foi membro fundador da associação Amigos da UNICEF.
Vários dos seus contos foram inseridos em livros escolares do Ensino Básico e a sua obra foi estudada nos Cursos de Língua e Cultura Portuguesas no estrangeiro.
Maria Cecília Correia teve a sua última morada no Restelo, em Lisboa, onde morreu a 13 de dezembro de 1993.
Eleonor Castilho
Grupo de Estudos Maria Cecília Correia
Fonte: bnportugal.pt

CONCERTO | Cantos Camonianos em memória de Achille Picchi | 13 fev. ’25 | 18h00-19h30 | Átrio do Anfiteatro | Entrada livre
Este concerto insere-se nas comemorações dos 500 anos de nascimento do Luís de Camões, e realiza-se no âmbito da terceira edição do Congresso Internacional “A Língua Portuguesa em Música”, promovido por Caravelas, Núcleo de Estudos da História da Música Luso-brasileira do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical – CESEM

MESA-REDONDA | O 18 de janeiro de 1934 e a difusão actual das ideias libertárias | 18 JAN. ’25 | 15h00 | Auditório
A Ideia, então «órgão anarquista específico de expressão portuguesa», foi fundada por João Freire em Paris em abril de 1974. Era, de certa maneira, uma herança do espírito de “Maio de 68” que se queria fazer alargar, também em língua portuguesa. Assim, esteve no cerne da realização, em julho de 1974, de um grande comício anarquista internacional, que encheu a ‘Voz do Operário’ de Lisboa.

CONCERTO | 2.º Ciclo Benjamim. Há Música na Biblioteca! | 18 jan. ’25 | 11h00 | Átrio do Anfiteatro
O MPMP dá início a um novo ciclo do seu projeto pedagógico, dedicado aos mais novos e às suas famílias. Estes concertos, em ambiente descontraído, propõem um momento de descoberta, aproximação e encontro entre música, compositores, intérpretes e famílias (ou pequenos ouvintes)

COLÓQUIO | A Mensagem de Fernando Pessoa: Leituras Filosóficas. Nos 90 anos do livro Mensagem (1934-2024) | 9 dez. ’24 | 09h40 | Auditório
No âmbito da comemoração dos 90 anos da publicação do livro Mensagem de Fernando Pessoa (1934), o presente colóquio pretende abrir um espaço de diálogo em torno da dimensão filosófica desta obra épico-lírica pessoana, tendo em vista uma perspetiva universalista do texto