Notícias

Divulgação Cultural

 

Exposição | O Tempo das Imagens III. 35 anos do Centro Português de Serigrafia | 26 set. – 31 dez. | BNP

Exposição | O Tempo das Imagens III. 35 anos do Centro Português de Serigrafia | 26 set. - 31 dez. | BNP

O Tempo das Imagens III
35 anos do Centro Português de Serigrafia

EXPOSIÇÃO | 26 set. – 31 dez. ’20 | Galeria Piso 1 | Entrada livre

Esta exposição comemorativa sintetiza a relevância do protocolo, iniciado em 2014, que estabelece a doação à BNP – Biblioteca Nacional de Portugal de um exemplar de edições realizadas pelos artistas no CPS – Centro Português de Serigrafia.

Do conjunto já doado foram selecionadas 99 obras de arte, reunidas em distintos núcleos por cinco espaços expositivos, num itinerário que testemunha o ecletismo editorial, geracional, estético e técnico do CPS.

Destaca-se o papel da obra gráfica como expressão do mundo contemporâneo, através da prática criativa, pelos artistas, das técnicas associadas (serigrafia, gravura, litografia, fotografia ou impressão digital), num processo de diálogo com o Atelier CPS. Este espaço de criação mereceu o singular olhar de Duarte Belo, revelado na exposição de fotografia que complementa a efeméride.

Durante três décadas e meia o CPS tem procurado multiplicar o fácil acesso à arte contemporânea. Justifica-se exprimir a gratidão à BNP e aos artistas, colaboradores, parceiros, amigos e, especialmente, aos sócios; todos ativos participantes destes profícuos 35 anos com o desígnio de Partilhar a Arte.

João Prates
Diretor CPS

 

Se Gutenberg no século XV, com a invenção da tipografia responsável por toda a evolução do pensamento ocidental, inaugurou uma era estudada na conhecida obra de Marshall McLuhan, na que se lhe seguiu, já no início do século XX, marcada por Marconi e pela sua invenção na origem da «era eletrónica», a comunicação por imagens que se liga às descobertas da fotografia, do cinema e do computador, tem um papel essencial.

Da primeira imagem feita pela mão do homem em Lascaux até às imagens digitais, o percurso é longo, que a arte acompanha e ao qual dá um sentido. A imagem plástica, como a escrita à qual esteve associada nos seus inícios, é uma expressão fundadora do humano, cúmplice da sua alma, testemunha e veículo do seu destino. «Arte é expressão» segundo Herbert Read, da alma, dos sentidos, do instinto, da razão, dos sonhos, do espaço, do tempo, reais e imaginários. Expressão individual com um valor sociológico, que nos elucida sobre a história e tem as suas raízes no mito, esfinge que detém a chave do segredo último, revelação e mistério absoluto.

(…)

Nascidas no tempo, as imagens libertam-se, borboletas de uma ausência ilimitada, rumo ao arquétipo original do Paraíso. O tempo é o seu casulo, o espaço o berço da viagem miraculosa em direção às origens do Ser. Nessas paragens inabitadas, nos vastos oceanos inexplorados se aventura o artista e deles transporta os sinais de uma vida sempre nascente e mais verdadeira do que a vida.

Na metamorfose das suas expressões, no infinito caleidoscópio das formas e do informal, é sempre o rosto do humano que se revela e revela uma realidade cada vez mais próxima de si mesma, ainda que essa proximidade seja a maior distância da impossível posse do real.

Entre o real e o irreal, entre o possível e o impossível, o Cosmos e o Caos, o visível e o invisível, o interior e o exterior, desenha-se o tempo sem tempo das imagens, juntando todos os fios de todos os labirintos na infinita espiral de um tempo que sempre recomeça.

Também as obras agora apresentadas são o testemunho de uma totalidade feita de todos os fragmentos do espaço no incessante labirinto do tempo. (…)

Maria João Fernandes
Poeta, Crítica de Arte

A.I.C.A. – Associação Internacional de Críticos de Arte

Fonte: bnportugal.pt

Outros artigos em Divulgação Cultural:

13º Curso Livre de História da Música · Fevereiro – Novembro 2022

13º Curso Livre de História da Música · Fevereiro – Novembro 2022

O Curso Livre de História da Música é uma oportunidade para aumentar conhecimentos e enriquecer a experiência de audição de todas as músicas. São cinco módulos com uma ligação íntima aos ciclos de concertos que decorrem na Casa da Música, ao longo do ano, e que nenhum melómano quererá perder.

Colóquio | Maria Archer: reflexos e reflexões | 24 jan. | 9h30 | BNP

Colóquio | Maria Archer: reflexos e reflexões | 24 jan. | 9h30 | BNP

No 40.º aniversário do desaparecimento de Maria Archer (1899-1982), o projeto «Escritoras portuguesas no tempo da Ditadura Militar e do Estado Novo em Portugal, África, Ásia e países de emigração» presta-lhe homenagem através da realização de um colóquio internacional, onde participam reconhecidas/os especialistas da sua obra

4 FEV | DAUD KHAN SADOZAI: MÚSICA CLÁSSICA AFEGÃ

4 FEV | DAUD KHAN SADOZAI: MÚSICA CLÁSSICA AFEGÃ

Daud Kahn Sadozai dedicou a sua carreira a preservar o estilo autêntico do rubab afegão, cujo repertório clássico levou aos principais palcos mundiais. Neste concerto, o mestre Daud Khan Sadozai interpreta temas tradicionais no rubab afegão e no sarod indiano, seu precursor, celebrando as sonoridades do Oriente e as suas raízes comuns.

Apoios/Parcerias:

Associação Portuguesa para o Estudo Clínico da SIDA (APECS)By The BookCarmo's Residence - Art ApartmentsConsulped - Consultórios de Pediatria e da FamíliaGreen Breeze - Discover the seasideiavirtual - aplicações interativasLACPEDI - Liga de Apoio Comunitário em prol do Estudo das Doenças InfecciosasLiga dos Amigos do Hospital de São Bernardo, LAHSB-CHS
LASAOrdem dos MédicosSociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos (SOPEAM)Sociedade Portuguesa de Medicina Interna: SPMISociedade Portuguesa de Medicina do Viajante (SPMV)sYnapsis