Notícias
Divulgação CulturalDebate e degustação | Do manuscrito à mesa: reinterpretações de receitas do século XVIII | 18 nov. | 17h00 | BNP
Do manuscrito à mesa: reinterpretações de receitas do século XVIII
DEBATE e DEGUSTAÇÃO | 18 nov. ’20 | 17h00 – 19h00 | Auditório | Entrada livre (limitada a 21 lugares, com inscrição prévia para rel_publicas@bnportugal.gov.pt)
Centenas de receitas culinárias do início do século XVIII e uma questão: como cozinhá-las seguindo as atuais exigências de alimentação saudável, saborosa e sustentável?
Receitas concebidas quando os alimentos também eram considerados medicamentos, o pão não podia faltar como principal acompanhamento, as especiarias e o vinagre eram essenciais para o tempero ou o domínio dos fogareiros e das fornalhas reconhecido como uma arte de perícia. Uma época em que se estavam a integrar na culinária produtos ainda novos, como tomate, pimento, batata-doce ou coco. Uma cozinha de fusão, que recebia influências e ingredientes que chegavam do vasto Oriente e da desconhecida América.
Trazer para a mesa receitas que estiveram encerradas durante 300 anos num manuscrito? Este foi o desafio lançado pelo projeto ReSEED – Rescuing seed’s heritage (Universidade de Coimbra/Conselho Europeu de Investigação, reseed.uc.pt) aos estudantes da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE).
Um desafio que começava desde logo pelo acesso a uma obra ainda pouco conhecida: um manuscrito redigido nas primeiras décadas do século XVIII, zelosamente guardado na secção de Reservados da Biblioteca Nacional de Portugal. O título é longo: Receitas dos milhores doces e de algũns guizados particulares e remedios de conhecida expiriencia que fez Francisco Borges Henriques para uso de sua casa, mas percebeu-se que mesmo assim não consegue traduzir toda a riqueza do conteúdo. Apontamentos feitos para uso quotidiano na cozinha, que apresentam marcas de terem sido muito folheados e várias manchas deixadas pelos ingredientes utilizados.
Quando se prepara a divulgação da edição com a transcrição integral deste manuscrito, é também a oportunidade para discutir, mostrar e provar alguns dos resultados do trabalho realizado no âmbito da colaboração entre o Projeto ReSEED e a ESHTE.
O evento traz à BNP reinterpretações das palavras e dos sabores do século XVIII. Com a participação de Dulce Freire, coordenadora do Projeto ReSEED, Ricardo Bonacho, coordenador do Mestrado em Inovação em Artes e Ciências Culinárias (ESHTE), e Nuno Severino, um dos estudantes deste mestrado que aceitou o desafio de cozinhar essas receitas. Um reencontro com o passado, que ajuda a compreender como se construiu a culinária com que ainda nos identificamos.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
Medicina na época romana é tema de conferência | 17 de fevereiro | 16h00 | MAEDS
No dia 17 de fevereiro, pelas 16h00, decorre no MAEDS – Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal a conferência “A medicina na época romana através dos instrumentos médico-cirúrgicos”, onde serão apresentados alguns vestígios arqueológicos e fontes históricas que nos permitem abordar o tema da medicina greco-romana
MINI CURSO | Wiki Loves Música Portuguesa: Como editar a Wikidata | 6-8 fev. ’24 | 14h30 | BNP – Sala de Formação – piso 2
Nesta formação de três dias (das 14h30 às 17h), além dos conceitos básicos de edição na base de dados, serão abordados tópicos específicos relacionados com edição sobre música
CICLO DE SEMINÁRIOS | Ciência e Cultura. Quebrar fronteiras – Doença mental temporária (…) | 29 jan. ’24 | 14h30-16h30 | BNP – Sala de Formação
A primeira sessão do Ciclo de Seminários “Ciência e Cultura – Quebrar Fronteiras” é dinamizada por Moreno Paulon (CHAM – Centro de Humanidades, NOVA FCSH) e subordinada ao tema “Doença mental temporária, construção social, viés científico. Definir a histeria”
AULAS DE DANÇA MENSAIS | Danças Antigas. Danças Barrocas | 20 jan. ’24 | 10h00-13h00 | Sala de Azul
Designamos por Dança Antiga o repertório coreográfico pertencente às cortes europeias entre os séculos XV e XVIII, com especial destaque para as fontes coreográficas escritas que, tendo chegado aos nossos dias, nos informam sobre a cultura e os hábitos palacianos