Notícias
Divulgação CulturalVisitas guiadas | Exposição Jardins Históricos de Portugal | Dias úteis | 11h00 | 15h00 | BNP
Jardins Históricos de Portugal. Memória e Futuro
EXPOSIÇÃO | 18 jun. ’20 – 23 maio ’21 | Sala de Referência / Sala de Exposições – Piso 1 | Entrada livre
VISITAS GUIADAS | Dias úteis | 11h00 | 15h00 | Entrada livre
> As visitas à BNP obrigam à desinfeção das mãos e à medição da temperatura à entrada do edifício e ao uso de máscara até à saída das instalações
Os jardins históricos de Portugal são porventura o bem cultural mais desconhecido, mais belo e mais ameaçado. São lugares de perpetuação e renovação da relação dos portugueses com a natureza e são um instrumento da nossa identidade.
A sua história moderna começa nas cercas conventuais e nos santuários. Os primeiros são espaços de exclusão do mundo, de contemplação, de oração, de estudo, de trabalho artístico e de cultivo enquanto os segundos assentam em raízes ancestrais, por vezes locais de rituais ditos pagãos, e são lugares de convergência de comunidades inquietas pela relação com o transcendental, tornados lugares sagrados onde a festa profana e a religiosa se cruzam.
São afirmação de poder e espaços de festa e entretimento, apropriados e replicados por nobres e burgueses. Mas são mais do que isso – são manifestações artísticas, são lugares de experimentação, inspiram a poesia e a pintura, são espaços de cultivo e de recreio. Nos finais do século XVI, este modo de estar e recrear ganha expressão no espaço público, ocupando geralmente espaços sucedâneos de feiras, junto às portas das muralhas. Primeiro as alamedas, depois os jardins públicos e, mais tarde, os parques públicos muitos deles construídos sobre antigas cercas conventuais, tapadas reais, quintas episcopais …
Com a expansão das cidades e o abandono dos campos, cercas e quintas deram lugar a bairros, zonas industriais, equipamentos públicos – escolas, cemitérios, complexos desportivos, hotéis, parques públicos, etc. Por vezes, subsiste o edifício, o claustro, o patamar, árvores monumentais … Mas alguns vieram até nós, e é em nome deles e do seu futuro que se apresenta esta exposição.
Integrada na Lisboa Capital Verde Europeia 2020, a exposição organiza-se em torno de três grandes momentos: Memórias Incompletas, mostrando testemunhos sobre jardins portugueses nos fundos da Biblioteca Nacional; Memórias Reconstruídas, com representações para uma leitura no tempo presente das principais tipologias dos jardins históricos de Portugal – cercas conventuais, santuários, quintas de recreio, jardins botânicos, jardins e parques públicos; e Um Presente Com Futuro, convidando à descoberta das 12 Rotas Turísticas dos Jardins Históricos de Portugal, começando pelo interior do país, depois pelo litoral com os centros urbanos do Grande Porto à Grande Lisboa, e continuando até à Madeira e aos Açores.
Comissariado: Direção da Associação Portuguesa dos Jardins Históricos; coord.: Teresa Andresen
Assessoria Científica e Técnica: Ana Duarte Rodrigues (FCUL//CIUHCT); Atelier do Beco da Bela Vista, Arquitetura Paisagista, Lda.; Teresa Portela Marques (FCUP/CIBIO);
Design: Studio Andrew Howard
Organização: Câmara Municipal de Lisboa/Lisboa Capital Verde Europeia 2020 e Associação Portuguesa dos Jardins Históricos com a colaboração e apoio da Biblioteca Nacional de Portugal
Patrocínio: BPI
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
1 OUTUBRO | ARTUR PIZARRO | RECITAL DE PIANO
Celebrando a longa ligação portuguesa e francesa à cultura e música chinesa, Artur Pizarro interpreta obras de compositores dos 3 países, num programa original concebido para este recital na Fundação Oriente, que assinala o Dia Europeu das Fundações e Doadores e o Dia Mundial da Música.
Congresso | Mistérios e segredos dos Cancioneiros: caminhos da poesia, iluminura e escrita nas cantigas medievais… | 22 set. ’22 | 09h30-18h00
O projeto “Stemma – Do Canto à escrita. Produção material e percursos da lírica galego-portuguesa” visou compreender melhor tanto os parâmetros da passagem do canto trovadoresco ibérico à escrita, como o desconhecido percurso posterior dos manuscritos, nomeadamente o papel que neste stemma desempenharam importantes figuras do humanismo renascentista português e europeu
Concerto | Encontros Sonoros Atlânticos – Prémio de Composição Francisco de Lacerda | 17 set. ’22 | 18h00
No concerto de encerramento dos Encontros Sonoros Atlânticos, teremos a oportunidade de ouvir a Orquestra Metropolitana de Lisboa, com direção de Pedro Neves, interpretar e acompanhar a soprano Eduarda Melo na versão orquestral das Trovas de Francisco de Lacerda, bem como a raramente ouvida Pavane para orquestra de cordas do mesmo compositor açoriano.
Apresentação | Relatório de Auscultação à Sociedade Civil – Plano Nacional de Implementação do Pacto Global das Migrações | 15 set. ’22 | 10h00-12h30
O Alto Comissariado para as Migrações (ACM, I.P.), em cooperação com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), lançou no passado dia 29 de junho, um questionário sobre o Plano Nacional de Implementação do Pacto Global das Migrações (PNIPGM) para auscultar e reforçar o envolvimento da Sociedade Civil na implementação do Plano.