Notícias
Divulgação CulturalA Sabedoria da Paciência, João da Rocha (1868-1921), VIANA, 19 junho 2021

– JOÃO DA ROCHA –
17 abril 1868 | 1 fevereiro 1921
Comemorações do Centenário da Morte
JOÃO DA ROCHA, um escritor a recordar
(n. Viana do Castelo, 17 de abril de 1868 | m. Lisboa, 1 de fevereiro de 1921)
A Câmara Municipal de Viana do Castelo está a promover vários eventos para assinalar o centenário de um dos mais ilustres escritores e figuras públicas da cidade, João da Rocha (n. 1868 – m. 1921). Da mesma geração de Raul Brandão e de António Nobre, de quem foi amigo próximo, João da Rocha notabilizou-se de muitos modos. Como contista, contribuiu decisivamente para o género fantástico na literatura portuguesa. Os dois livros que dedicou a este género procuram descrever situações-limite. O primeiro deles tem o título impressionante de Memórias de um “Médium” e uma estrutura muito original: depois de um ensaio inicial, que reflete sobre as limitações do conhecimento humano, segue-se o diário de um homem jovem a quem acontecem coisas excecionais. O segundo livro é uma coleção de histórias maravilhosas de pessoas que tentam alcançar a felicidade (Angústias, 1901). A angústia é para o escritor “a sede do que nos foge”, e o que está sempre a fugir da vida das pessoas é a ventura ou felicidade. Como ensaísta, destacam-se os seus estudos sobre as Descobertas, nomeadamente sobre o Infante D. Henrique e sobre o navegador Gonçalo Velho. Na poesia, o registo lírico é muito intimista, como acontece no volume Nossa Senhora do Lar (1900), em que o poeta aspira à companhia de uma mulher e de crianças que possam perpetuar o amor dos dois. Sinal do génio polifacetado de João da Rocha, há que acrescentar a poesia com objetivos didáticos (Canções Portuguesas para as Escolas, 1980) e populares (709 Poesias de Reclamo à Casa Brasileira, 1977).
Mais informações: biblioteca.cm-viana-castelo.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:

CONCERTO | 2.º Ciclo Benjamim. Há Música na Biblioteca! | 22 fev. ’25 | 11h00 | Átrio do Anfiteatro
O MPMP dá início a um novo ciclo do seu projeto pedagógico, dedicado aos mais novos e às suas famílias. Estes concertos, em ambiente descontraído, propõem um momento de descoberta, aproximação e encontro entre música, compositores, intérpretes e famílias (ou pequenos ouvintes).

Concurso Internacional de Fotografia “João Taborda Portuguese Salon 2025”
Para comemorar a terceira edição do Concurso, foram criados seis Prémios exclusivos do Salão: Três prémios “Portuguese Memorial” (1º,2ª e 3ªlugares ) – Três Prémios “João Taborda” (Melhor autor português, Melhor autor do Salão, Melhor Clube/ Associação Fotográfica).

CONCERTO | Cantos Camonianos em memória de Achille Picchi | 13 fev. ’25 | 18h00-19h30 | Átrio do Anfiteatro | Entrada livre
Este concerto insere-se nas comemorações dos 500 anos de nascimento do Luís de Camões, e realiza-se no âmbito da terceira edição do Congresso Internacional “A Língua Portuguesa em Música”, promovido por Caravelas, Núcleo de Estudos da História da Música Luso-brasileira do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical – CESEM

MESA-REDONDA | O 18 de janeiro de 1934 e a difusão actual das ideias libertárias | 18 JAN. ’25 | 15h00 | Auditório
A Ideia, então «órgão anarquista específico de expressão portuguesa», foi fundada por João Freire em Paris em abril de 1974. Era, de certa maneira, uma herança do espírito de “Maio de 68” que se queria fazer alargar, também em língua portuguesa. Assim, esteve no cerne da realização, em julho de 1974, de um grande comício anarquista internacional, que encheu a ‘Voz do Operário’ de Lisboa.