Notícias
Divulgação Cultural
Última visita guiada | Mostra Tóquio-1964. Os primeiros Jogos Olímpicos na Ásia | 28 set. | 15h30 | BNP
Tóquio-1964. Os primeiros Jogos Olímpicos na Ásia
MOSTRA | 8 jul. – 30 set. ’21 | Sala de Referência | Entrada Livre
> As visitas à BNP obrigam à desinfeção das mãos e à medição da temperatura à entrada do edifício e ao uso de máscara até à saída das instalações
No ano em que Tóquio acolhe os Jogos da XXXII Olimpíada, a Academia Olímpica de Portugal e a BNP evocam os primeiros Jogos Olímpicos realizados na Ásia, Tóquio-1964, com uma mostra estruturada em quatro partes: «Antecedentes», «Tóquio-1964: a cidade e os Jogos», «Portugal nos Jogos Olímpicos Tóquio-1964» e «Os Jogos Olímpicos de Tóquio na filatelia».
Os Jogos da XXXII Olimpíada, Tóquio-2020 foram inicialmente agendados para terem lugar na capital japonesa de 24 de julho a 9 de agosto de 2020. Devido à pandemia de Covid-19, declarada pela Organização Mundial de Saúde em 11 de março de 2020, o Comité Olímpico Internacional e o Comité Organizador dos Jogos Tóquio-2020 acordaram adiá-los por 52 semanas, ficando recalendarizados para 23 de julho a 8 de agosto de 2021.
Mas estes não são os primeiros Jogos atribuídos a uma cidade do Japão. Para além dos Jogos de Inverno de 1972 e de 1998, respetivamente em Sapporo e em Nagano, a capital do país tinha já sido escolhida para acolher os Jogos da XII Olimpíada, a terem lugar em 1940 e aos quais deveriam estar associados Jogos de Inverno no início desse mesmo ano, em Sapporo. A decisão fora tomada em 1936, mas a época então vivida pelo país do Sol Nascente não era propícia à organização de grandes acontecimentos desportivos internacionais. Empenhada numa guerra contra a China, que vinha de 1931 mas se reacendeu em 1937, o Japão acabou, em 1938, por desistir de concretizar os Jogos Olímpicos, optando por canalizar os recursos económicos para o conflito bélico, que se prolongaria até ao final da II Guerra Mundial, em setembro de 1945.
Perdida a guerra, o Japão ficou sob administração dos Estados Unidos enquanto força ocupante de 1945 a 1952, período durante o qual o país foi desarmado, liberalizado, democratizado e sujeito a reformas em áreas como a educação e o trabalho.
Quando, em 1959, a candidatura de Tóquio à organização dos Jogos Olímpicos de 1964 foi aprovada pelo Comité Olímpico Internacional, o Japão tinha em mente um objetivo associado à organização do grande certame desportivo: apresentar-se como país moderno e desenvolvido, limpando a imagem do país feudal e belicoso de poucas décadas antes.
Foi com este enquadramento que o Imperador Hirohito declarou abertos os Jogos da XVIII Olimpíada, em 10 de outubro de 1964. A cerimónia de abertura teve como momento culminante o acendimento da pira olímpica pelo jovem Yoshinori Sakai, nascido em 6 de agosto de 1945, o dia do lançamento da primeira bomba atómica, em Hiroxima. A escolha do jovem atleta visava simbolizar o renascimento e a transformação do Japão em país perfeitamente integrado na comunidade internacional.
Nestes Jogos, Portugal apresentou uma delegação composta por vinte atletas, de oito modalidades, embaixadores de um país desportivo que tardava em afirmar-se no plano internacional e que revelava no país do extremo oriente as qualidades e os defeitos da sua capacidade desportiva.
A presente mostra evoca a realização dos Jogos de Tóquio de 1964, os primeiros não só no Japão, mas também na Ásia, e a participação portuguesa nesse grande acontecimento desportivo e cultural através de um conjunto de peças cedidas por instituições diversas, colecionadores privados e alguns dos atletas portugueses envolvidos, além de publicações que fazem parte das coleções da Biblioteca Nacional de Portugal.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
Orquestra na rentrée · 10 setembro
A Orquestra Sinfónica, dirigida pelo seu maestro titular Stefan Blunier, reentra na temporada trazendo algumas das páginas mais célebres do repertório operático italiano, que nos transportam para o drama de Nabucco, rei da Babilónia, para um duelo numa pacata aldeia siciliana ou ainda para uma trama que tem como protagonista a princesa etíope Aida.
Visita guiada | Exposição A diáspora da palavra | 9 set. | 16h00 | BNP
A cultura portuguesa no século XVI conheceu o mundo. Muitas são as obras escritas por portugueses – de grandes livros a pequenos textos, passando por poemas isolados – que foram impressas além-fronteiras. Umas acompanharam a diáspora dos seus autores, outras foram aí produzidas por razões económicas ou por interesse dos locais nos escritos desses portugueses – uns vivos, outros mortos.
Visitas guiadas | Exposição 100 anos Nadir | 8 e 15 set. | 15h30 | BNP
O homem volta-se para a geometria como as plantas se voltam para o sol: é a mesma necessidade de clareza e todas as culturas foram iluminadas pela geometria, cujas formas despertam no espírito um sentimento de exatidão e de evidência absoluta.
22º Festa do Cinema Francês está de volta!
22º Festa do Cinema Francês está de volta! A FESTA DO CINEMA FRANCÊS REGRESSA EM OUTUBRO COM 19 ANTESTREIAS E FOCO NA OBRA DE MIA HANSEN-LØVE A 22ª Festa do Cinema Francês já tem datas: entre 7 e 31 de outubro de 2021, a mostra dedicada à difusão do cinema de...