Notícias
Divulgação CulturalVisita guiada | Exposição A diáspora da palavra | 23 set. | 16h00 | BNP
A diáspora da palavra
Obras de autores portugueses impressas fora de Portugal no séc. XVI (1521-1550)
EXPOSIÇÃO | 27 jul. – 25 set. ’21 | Sala de exposições – Piso 3 | Entrada livre
> As visitas à BNP obrigam à desinfeção das mãos e à medição da temperatura à entrada do edifício e ao uso de máscara até à saída das instalações
A cultura portuguesa no século XVI conheceu o mundo. Muitas são as obras escritas por portugueses – de grandes livros a pequenos textos, passando por poemas isolados – que foram impressas além-fronteiras. Umas acompanharam a diáspora dos seus autores, outras foram aí produzidas por razões económicas ou por interesse dos locais nos escritos desses portugueses – uns vivos, outros mortos.
Mas quantos, onde, quando, de quem, por quem e para quem? Que temas abordavam e que línguas foram utilizadas?
Para responder a estas questões, João Alves Dias elaborou um projeto de investigação que consiste no levantamento das obras de autores portugueses – porque nascidos em Portugal – impressas entre 1501 e 1600, fora das fronteiras territoriais lusitanas. Este levantamento, que se prevê se prolongue até 2027, será periodicamente divulgado na Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), com a exposição de livros escolhidos de entre os exemplares estudados que se encontram nas coleções à guarda da BNP e da Biblioteca Pública de Évora.
Sermones de Sanctis S. Antonii a Padua cum indice duplici. – [Paris] : (sub pręlo Iodoci Badij Ascensij), 1521 [-09-13]. – [8], LXXII f. ; 8º (18 cm). BNP R. 5540//2 P.Depois de uma primeira mostra, que se ocupou das duas primeiras décadas, segue-se esta – realizada com a colaboração de Pedro Mesquita – em que se apresenta uma seleção do que foi produzido durante as décadas de vinte, trinta e quarenta do século XVI. Se acaso não for maior – em quantidade – a obra impressa produzida por autores portugueses fora de Portugal, tem um valor idêntico à produzida intramuros e não pode ser ignorada.
Nem tudo o que é referenciado e exposto constitui obra de tomo; alguma dessa produção pode ser considerada apenas uma pequena peça de «adorno» que só viveu, sobreviveu e é hoje conhecida e referenciada, porque «parasitou» uma outra obra, essa sim na época mais importante – como é o caso das pequenas poesias (ou dos epigramas) escritos por Aires Barbosa ou Diogo Pires não esquecendo os de Ângelo André de Resende publicados em conjunto com outros escritores.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
Apresentação do livro de Poesia de Maria José Leal: “NO REGAÇO DE ATAEGINA – em memória de Dalila”
no dia 5 de Março pelas 18:30h na Universidade Católica Portuguesa – Porto no Auditório Carvalho Guerra – apresentação a cargo de Renato Epifânio; por ocasião do Congresso do Centenário do Nascimento de DALILA PEREIRA DA COSTA
Conferência | Debate – OS ROBÔS PODEM FAZER ARTE? por LEONEL MOURA
As implicações da inteligência artificial e da robótica na arte e na criatividade – Debate com Leonel Moura, o artista português que cria máquinas que fazem arte. Podemos falar de criatividade artificial? Pode um robô substituir um artista ou superá-lo?
Lançamento do livro “Objeto, Edifício, Cidade”
O Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa e a editora By the Book convidam para o lançamento do livro: Objeto, Edifício, Cidade – propostas para habitar num planeta pequeno
Ciclo de Conferências – Jardins de Portugal na história e na sociedade: Jardins iconográficos, artísticos e científicos
de 19 de fevereiro a 16 de março de 2018 – 17 horas | Aula Maynense | Entrada livre – Academia das Ciências de Lisboa