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Poças & a Arte da Tanoaria

Poças & a Arte da Tanoaria

Tanoeiro é aquele que faz ou conserta tonéis, barricas ou balseiros, sendo o ilustre responsável por garantir a sua preservação e reutilização por anos a fio. Enquanto construtor e cuidador da madeira, o tanoeiro é, no final de contas, o feliz responsável por todos os sabores e aromas especiais que assaltam o vinho durante a sua estadia nas caves.

A tradição da tanoaria tinha particular relevo nas zonas ribeirinhas, nas regiões de produção vínica, pelo facto de tonéis, barricas e balseiros serem um elemento fundamental para a produção de vinho. Enquanto há uns séculos atrás todas as casas produtoras de vinho tinham uma tanoaria, e o ofício era alvo de grande interesse para mestres e aprendizes, atualmente encontra-se quase em vias de extinção, por faltar quem ensine e quem queira aprender a arte de tão bem cuidar da madeira.

Poças & a Arte da Tanoaria

Porque a madeira tem personalidade forte, para domínio deste ofício não basta ler ou querer saber. É preciso, além de mãos hábeis e braços fortes, ter com quem aprender e experimentar, sendo necessários vários anos para atingir o ponto certo, estando por isso dependente da fiel passagem de conhecimento geração após geração.

Na produção do vinho do Porto a principal função da madeira é permitir o contacto constante do vinho com o ar, dando espaço para a natural oxidação e, por esse mesmo motivo, a escolha do local onde um vinho irá envelhecer diz muito sobre o perfil que nele se procura desenvolver.

Se numa barrica com 500-600 litros o vinho ganha um contacto mais próximo com a madeira, adquirindo um perfil progressivamente mais oxidativo; num balseiro, com capacidade para acolher mais de 15.000 litros, o vinho mantém elevados níveis de concentração e intensidade por ter menos contacto direto com a madeira.

Conheça aqui a história da nossa tanoaria, onde o António e o Jacinto tão bem cuidam de toda a madeira.

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A Ideia, então «órgão anarquista específico de expressão portuguesa», foi fundada por João Freire em Paris em abril de 1974. Era, de certa maneira, uma herança do espírito de “Maio de 68” que se queria fazer alargar, também em língua portuguesa. Assim, esteve no cerne da realização, em julho de 1974, de um grande comício anarquista internacional, que encheu a ‘Voz do Operário’ de Lisboa.

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