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Divulgação CulturalCiclo Literatura Escrita por Mulheres | A sonda do tempo salazarista nas crónicas de Irene Lisboa | 25 nov. | 18h00 | BNP
Literatura Escrita por Mulheres
A sonda do tempo salazarista nas crónicas de Irene Lisboa
CICLO DE CONFERÊNCIAS | 25 nov. ’21 | 18h00 | Auditório | Entrada livre
As visitas à BNP obrigam à desinfeção das mãos. É recomendado o uso de máscara durante a permanência no edíficio.
Isabel Araújo Branco organiza a edição de 2021/2022 das conferências dedicadas a «Literatura Escrita por Mulheres», a quinta deste ciclo de encontros realizado no âmbito da linha de investigação «História das Mulheres e do Género», do CHAM-Centro de Humanidades NOVA.
A História tem vindo a ser escrita ao longo do tempo como um construto que generaliza a vivência humana através da padronização do e no masculino. História sem género, dir-se-ia, mas que afinal exclui as mulheres da história. A historiografia tem construído barreiras de análise cultural, social, religiosa e política que excluem as mulheres.
Com coordenação de Maria Barreto Dávila, a linha de investigação «História das Mulheres e do Género», do CHAM pretende contrariar esta tendência e constituir-se como uma área de investigação inovadora e multidisciplinar.
A sonda do tempo salazarista nas crónicas de Irene Lisboa
É reconhecida a importância das crónicas de Irene Lisboa no registo do quotidiano banal das ruas e casas de Lisboa, das suas figuras populares e do trabalho, de ambientes domésticos e femininos, habitualmente invisibilizados. A crítica tem associado à escritora uma poética intimista de tom menor e âmbito feminino, em contraponto ao discurso oficial da nação e família salazaristas. No entanto, se é justa a leitura contra-hegemónica de Irene Lisboa, será mais preciso não a restringir a uma demarcação de género, que a própria refutou. Assim o entendemos, sobretudo com base no volume de crónicas Esta Cidade! (1942), em que, além de retratos singulares, se faz uma sondagem histórica, com foco colectivo e potência alegórica, às estruturas sócio-ideológicas do Portugal dos anos 1930-40.
Carina Infante do Carmo
Professora Auxiliar da Universidade do Algarve. Doutora em Literatura e Cultura Portuguesas. Membro do Centro de Estudos Comparatistas (FL-UL). Tem artigos publicados em revistas e edições nacionais e internacionais sobre autores portugueses novecentistas, o movimento neo-realista e a escrita autobiográfica, em particular sobre o género crónica. Entre as publicações mais recentes, evidenciam-se A Visagem do Cronista. Antologia de Crónica Autobiográfica Portuguesa – Séculos XIX-XXI (2 volumes, 2018) e A Noite Inquieta. Literatura Portuguesa, Política e Memória (2020).
Fonte: bnportugal.pt
SETEMBRO NO AUDITÓRIO | ESPECTÁCULOS GRATUITOS
Segunda | 9 Setembro | 19.00 – Raquel Marinho e Filipe Raposo dão voz aos poemas de António Ramos Rosa, homenageando o autor que afirmou “escrevo tentando ouvir o rumor do desconhecido”. Segunda | 30 Setembro | 19.00 – Eduardo Ramos [voz e alaúde árabe] e Carlos Mendonça [flauta e percussão] interpretam cantigas dos séculos XIII a XVI, oriundas de três culturas distintas.
CONCERTO COMENTADO | ZECA AFONSO. Estudos Musicais para dois Violoncelos | 2 set. ’24 | 17h30 | Auditório
No âmbito das Comemorações Oficiais dos 50 Anos do 25 de Abril, em parceria com a Direcção-Geral das Artes e a Associação José Afonso (AJA), os Violoncelos de José Afonso apresentam o concerto comentado: “Zeca-Afonso – Estudos Musicais para Dois Violoncelos”
21 JULHO | NUMA NOITE DE VERÃO | CONCERTO
Música com lugar de honra no nosso imaginário colectivo: a abertura da ópera Don Giovanni e a Sinfonia N.º 40 [Mozart], e a visão de Mendelssohn para o clássico de Shakespeare, Sonho de uma Noite de Verão.
COLÓQUIO | Filosofia da História em Portugal (1870-2000) | 24-25 jun. ’24 | 14h00
Promovido pelo Instituto de Filosofia Luso-Brasileira (IFLB), em parceria com o Movimento Internacional Lusófono (MIL) e a Revista NOVA ÁGUIA, o Colóquio sobre a Filosofia da História em Portugal (1870-2000), parte da reflexão dos mais significativos filósofos portugueses do último século e meio