Notícias
Divulgação CulturalCiclo Literatura Escrita por Mulheres | Amelia Edwards e Mary Chubb: egiptólogas, viajantes, autoras | 28 abr. | 18h00 | BNP
![Ciclo Literatura Escrita por Mulheres | Amelia Edwards e Mary Chubb: egiptólogas, viajantes, autoras | 28 abr. | 18h00 | BNP Ciclo Literatura Escrita por Mulheres | Amelia Edwards e Mary Chubb: egiptólogas, viajantes, autoras | 28 abr. | 18h00 | BNP](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2022/04/mariela.jpg)
Literatura Escrita por Mulheres
Amelia Edwards e Mary Chubb: egiptólogas, viajantes, autoras.
Imagens do Egipto nos séculos XIX e XX
em literaturas femininas britânicas
CICLO DE CONFERÊNCIAS | 28 abr. ’22 | 18h00 | Auditório | Entrada livre
A segunda metade do século XIX e primeira do XX constituiu um período fundamental na luta pelos direitos das mulheres de elite no mundo ocidental. Em solo britânico, uma maior representação política foi acompanhada de um incremento de oportunidades profissionais e notoriedade pública, com ecos na então emergente disciplina da Egiptologia. Com efeito, várias mulheres lograram afirmar-se enquanto sujeitos e agentes promotores do saber egiptológico, ao mesmo tempo que se empenharam na disseminação do conhecimento e promoção de interesse pelo (antigo) Egipto, por meio da publicação de obras, algumas das quais se tornariam autênticos sucessos de vendas.
Esta conferência centra-se em duas dessas obras: o diário de viagem A Thousand Miles Up the Nile, de Amelia Edwards (1877), e o livro de memórias Nefertiti Lived Here, de Mary Chubb (1954). Tomando os seus testemunhos como ponto de partida, analisa-se o contexto de redação e publicação destes textos, a par do seu conteúdo e acolhimento junto do público, sondando os discursos e narrativas aí contidos. Pretende-se, assim, indagar conceções e perceções, por um lado, sobre o Egipto (antigo e contemporâneo) e, por outro, alusivas ao lugar da(s) mulher(es) na academia e na sociedade.
Guilherme Borges Pires é licenciado em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa (2013) e mestre em Egiptologia pela mesma instituição (2015). Atualmente, encontra-se a realizar a sua tese de doutoramento, focada nas conceções alusivas à Criação e ao Criador nos Hinos Religiosos do Império Novo egípcio (c. 1539-1077 a.C.), sendo bolseiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Entre Setembro de 2016 e Dezembro de 2017, desenvolveu a sua pesquisa de doutoramento em Paris, tendo aí frequentado seminários da especialidade na École Pratique des Hautes Études – Centre Wladimir Golénischeff. Nos últimos anos, tem conduzido a sua investigação em Londres. Em Fevereiro de 2020, integrou o projeto “Scanning the covers and contents of historical Egypt travel magazines” promovido pela EES (Egypt Exploration Society, Londres, Reino Unido). É Investigador Integrado do CHAM – Centro de Humanidades (FCSH, Universidade NOVA de Lisboa, Universidade dos Açores) e editor da revista RES Antiquitatis – Journal of Ancient History.
Sobre o V Ciclo Literatura Escrita por Mulheres
Isabel Araújo Branco organiza a edição de 2021/2022 das conferências dedicadas a «Literatura Escrita por Mulheres», a quinta deste ciclo de encontros realizado no âmbito da linha de investigação «História das Mulheres e do Género», do CHAM-Centro de Humanidades NOVA.
A História tem vindo a ser escrita ao longo do tempo como um construto que generaliza a vivência humana através da padronização do e no masculino. História sem género, dir-se-ia, mas que afinal exclui as mulheres da história. A historiografia tem construído barreiras de análise cultural, social, religiosa e política que excluem as mulheres.
Com coordenação de Maria Barreto Dávila, a linha de investigação «História das Mulheres e do Género», do CHAM pretende contrariar esta tendência e constituir-se como uma área de investigação inovadora e multidisciplinar.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
![Colóquio / Mostra | Aquilino, anos 20: entre o exílio e as geografias de Lisboa | 16 maio | 9h30 / 18h00 | BNP](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2019/05/aquilinofeat.jpg)
Colóquio / Mostra | Aquilino, anos 20: entre o exílio e as geografias de Lisboa | 16 maio | 9h30 / 18h00 | BNP
A partir da oportunidade oferecida pelo centenário da primeira edição do romance Terras do Demo (1919), realizam-se uma exposição biobibliográfica e um colóquio centrados na análise dos anos que decorreram entre o regresso de Aquilino a Lisboa, vindo do seu primeiro exílio em Paris, e o início do segundo exílio do escritor
![Exposição | O ano de 1969 | 15 maio | 18h30 | BNP](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2019/05/69feat.jpg)
Exposição | O ano de 1969 | 15 maio | 18h30 | BNP
Exposição que revisita alguns dos principais acontecimentos políticos e obras publicadas em Portugal em 1969, ano em que a Biblioteca Nacional inaugura o seu novo edifício no Campo Grande, a 10 de abril
![Concerto | Viagens na minha terra | 11 maio | 17h00 | BNP](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2019/05/joanafeat.jpg)
Concerto | Viagens na minha terra | 11 maio | 17h00 | BNP
O projeto da pianista Joana Gama propõe a escuta de Viagens na minha terra, conjunto de peças evocativas das paisagens e das gentes portuguesas, desde uma procissão de penitência em São Gens de Calvos até aos adufes que troam na romaria da Senhora da Póvoa de Val-de-Lobo
![Inauguração da exposição “A Balada do Mar Salgado” de Eduardo Carqueijeiro, sábado 11 de maio, às 18h, em Sesimbra, no Museu Marítimo / Fortaleza de Santiago](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2019/05/Baladafeat.jpg)
Inauguração da exposição “A Balada do Mar Salgado” de Eduardo Carqueijeiro, sábado 11 de maio, às 18h, em Sesimbra, no Museu Marítimo / Fortaleza de Santiago
O mar é, e sempre foi, um local admirável e admirado, uma paisagem bucólica mas indomável. Local de aventuras, mas de fainas e necessidades. Partidas e chegadas. Local de magia, de sonhos, mas sobretudo de incógnitas