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Divulgação Cultural

Apresentação | As ‘Lettres Portugaises’ da Biblioteca de D. Manuel II – Colecções e Coleccionadores | 05 jul. ’22 | 17h00 | Auditório | Entrada livre

Apresentação | As 'Lettres Portugaises' da Biblioteca de D. Manuel II – Colecções e Coleccionadores | 05 jul. '22 | 17h00 | Auditório | Entrada livre

As Lettres Portugaises da Biblioteca de D. Manuel II – Colecções e Coleccionadores
APRESENTAÇÃO | 5 juL.’22 | 17hO0 | Auditório | Entrada livre

O livro que agora se apresenta, As ‘Lettres Portugaises’ da Biblioteca de D. Manuel II – Colecções e Coleccionadores dá a conhecer o exemplar da primeira edição desta obra que se encontra no Museu-Biblioteca da Casa de Bragança. Este exemplar possui uma misteriosa nota, quase idêntica àquela que se tornou célebre como a “Nota Boissonade”, que era conhecida apenas pela sua publicação num jornal, em 1810.

Através do estudo da nota e das marcas de posse, foi possível reconstituir a história de dois séculos deste exemplar, identificando e conhecendo os seus anteriores proprietários. Descobriu-se que esta obra fez parte de ilustres bibliotecas e, em todas elas, teve um motivo para lá estar.

A segunda parte do trabalho aborda a interessante relação entre as descobertas de Luciano Cordeiro, realizadas entre 1888 e 1890 sobre a freira de Beja, Mariana Alcoforado, e a formação de coleções de livros de temática alcoforadista (as alcoforadianas), em Portugal.

 

Marta Páscoa é natural de Beja. Licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, concluiu o mestrado em História Regional e Local pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e, na mesma Faculdade, realizou a Pós-Graduação em Ciências Documentais, variante Arquivo.

Enquanto investigadora, desenvolveu trabalhos de transcrição paleográfica e de investigação histórica sobre diversos temas, desde os temas locais a outros de âmbito nacional. Como arquivista, colaborou com a Torre do Tombo, o Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, o Arquivo Histórico Ultramarino e a Faculdade de Letras de Lisboa, em projetos de descrição documental.

É a Arquivista do Museu-Biblioteca da Casa de Bragança, exercendo a sua atividade no Paço Ducal de Vila Viçosa.

Fonte: bnportugal.pt

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Quando no final dos anos 50 e princípios de 60 se tornou evidente uma crise no regime do Estado Novo, logo acompanhada do início da guerra colonial, a historiografia portuguesa dava já sinais de renovação, em contacto com as práticas e teorias que noutras geografias se iam desenvolvendo. O Dicionário de História de Portugal (1963-71) de Joel Serrão, foi então uma expressão dessa mudança que se vinha desenhando desde o pós-guerra

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