Notícias

Divulgação Cultural

Exposição | (Re)Descobrir Teresa Sousa. Gravura – 60 anos depois | Inauguração: 8 nov. ’22 – 18h00 | Sala de Exposições Piso 2

Exposição | (Re)Descobrir Teresa Sousa. Gravura – 60 anos depois | Inauguração: 8 nov. '22 - 18h00 | Sala de Exposições Piso 2

(Re)Descobrir Teresa Sousa. Gravura – 60 anos depois
EXPOSIÇÃO | 8 nov. ’22 – 11 fev. ’23 | Sala de Exposições, Piso 2 | Entrada livre

Teresa Sousa (1928-1962) distinguiu-se como gravadora, tendo sido uma das pioneiras da gravura moderna em Portugal.

A presente exposição tem como núcleo principal a coleção de gravuras da artista, doada pelos seus filhos à Biblioteca Nacional de Portugal. Inclui todas as gravuras produzidas entre 1956 e 1961, assim como provas únicas, cuja tiragem não se chegou a concretizar. Serão também exibidos trabalhos preparatórios de algumas gravuras, nomeadamente desenhos, chapas e provas de estado e de ensaio. Não obstante as primeiras gravuras, produzidas em Paris, durante a aprendizagem no Atelier 17, serem todas em técnicas calcográficas – buril, água-forte e processo misto, o que denuncia a influência de Stanley W. Hayter e do Atelier 17 – Teresa Sousa dedicou-se a todas as técnicas de gravura, nomeadamente xilogravura, linogravura e litografia.

É a primeira vez que se apresenta publicamente uma retrospetiva da obra gravada da artista, cuja única exposição individual, intitulada Calcografia, desenho, monotipia, se realizou em 1957, na Galeria Pórtico.

Teresa Sousa nasceu em Lisboa, em dezembro de 1928. Após os estudos liceais, iniciou, em 1947, na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (ESBAL), o Curso Superior de Pintura, que terminou em 1954, com nota máxima. Durante a frequência do curso, foram-lhe atribuídos pela ESBAL, os prémios de maior classificação de Pintura (ano letivo de 1950-51), «Constantino Fernandes» (1951-52) e «Veloso Salgado» (1952-53), e pela Academia Nacional de Belas Artes, os prémios «Lupi» (1951-52) e «Ferreira Chaves» (1952-53).

Ainda estudante de Belas Artes, Teresa Sousa expõe, em 1953, no Salão da Jovem Pintura (Galeria de Março, Lisboa). Dois anos mais tarde, em 1955, funda com os seus colegas Lourdes de Castro, José Escada e Cruz de Carvalho, seu futuro marido, a Galeria Pórtico.

Entre setembro de 1955 e junho de 1956, no âmbito de uma bolsa atribuída pelo Instituto de Alta Cultura (atual Instituto Camões) foi estudar para Paris. Tendo-se frustrado o objetivo principal da bolsa – estudos em Arte Sacra -, e manifestado a Vieira da Silva o seu interesse em gravura, por recomendação desta, Teresa Sousa iniciou os seus estudos de gravura no carismático Atelier 17, sob a orientação de Stanley W. Hayter, uma referência maior da gravura do século XX. A aprendizagem no Atelier 17 foi decisiva para o reconhecimento do seu trabalho de gravadora.

Os poucos elementos informativos sobre Teresa Sousa que se encontram na literatura da especialidade, estão maioritariamente relacionados com o prémio de gravura que lhe foi atribuído na I Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian (1957); com a Galeria Pórtico (1955-1957), da qual foi dinamizadora; e com a sua produção enquanto artista gravadora nos primeiros anos da Gravura – Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses. Do catálogo da cooperativa constam três gravuras de Teresa Sousa (duas de 1958, e uma de 1959). Estas três gravuras constituem uma ínfima parte da sua produção artística, a qual, para além da gravura, se estendeu também ao desenho, à pintura e às artes decorativas, tendo deixado várias obras inacabadas.

Teresa Sousa, ao tempo em que desenvolveu a sua atividade como artista plástica, foi reconhecida e premiada, mas a morte prematura, com apenas 33 anos acabados de fazer, interrompeu uma carreira que se augurava promissora.

Fonte: bnportugal.pt

Outros artigos em Divulgação Cultural:

ANTESTREIA DA SÉRIE DOCUMENTAL | Mestres e Sons Lusitanos | Episódio 1 – Pedro António Avondano | 10 maio ’24 | 18h00 | Auditório

ANTESTREIA DA SÉRIE DOCUMENTAL | Mestres e Sons Lusitanos | Episódio 1 – Pedro António Avondano | 10 maio ’24 | 18h00 | Auditório

Mestres e Sons Lusitanos é uma série documental na qual é contada a história de seis compositores portugueses dos séculos XVIII e XIX que, na sua época, não foram menos famosos, nem menos virtuosos do que Mozart, Haydn ou Beethoven, mas cuja música, ao contrário da destes, é muito pouco conhecida, raramente ouvida, e quase nunca ensinada, inclusive nas escolas de música portuguesas

MINDFULNESS: VISITA, RETIRO E CURSO

MINDFULNESS: VISITA, RETIRO E CURSO

A prática de mindfulness no museu oferece a possibilidade de estar plenamente atento e presente. Enriqueça a sua experiência da arte nestas visitas com meditação guiada.

SEMINÁRIO | Caminhos da Historiografia | A revolução de 25 de abril de 1974 | 16 abr. ’24 | 09h00 – 18h45 | BNP – Auditório

SEMINÁRIO | Caminhos da Historiografia | A revolução de 25 de abril de 1974 | 16 abr. ’24 | 09h00 – 18h45 | BNP – Auditório

Quando no final dos anos 50 e princípios de 60 se tornou evidente uma crise no regime do Estado Novo, logo acompanhada do início da guerra colonial, a historiografia portuguesa dava já sinais de renovação, em contacto com as práticas e teorias que noutras geografias se iam desenvolvendo. O Dicionário de História de Portugal (1963-71) de Joel Serrão, foi então uma expressão dessa mudança que se vinha desenhando desde o pós-guerra

Apoios/Parcerias:

Associação Portuguesa para o Estudo Clínico da SIDA (APECS)By The BookCarmo's Residence - Art ApartmentsConsulped - Consultórios de Pediatria e da FamíliaGreen Breeze - Discover the seasideiavirtual - aplicações interativasLACPEDI - Liga de Apoio Comunitário em prol do Estudo das Doenças InfecciosasLiga dos Amigos do Hospital de São Bernardo, LAHSB-CHS
LASAOrdem dos MédicosSociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos (SOPEAM)Sociedade Portuguesa de Medicina Interna: SPMISociedade Portuguesa de Medicina do Viajante (SPMV)sYnapsis