Notícias
Divulgação CulturalSessão comemorativa | À conversa sobre Judith Teixeira | 29 mar. ’23 | 17h30-19h00
![Sessão comemorativa | À conversa sobre Judith Teixeira | 29 mar. '23 | 17h30-19h00 Sessão comemorativa | À conversa sobre Judith Teixeira | 29 mar. '23 | 17h30-19h00](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2023/03/judit.jpg)
À conversa sobre Judith Teixeira
SESSÃO COMEMORATIVA | 29 mar. ’23 | 17h30-19h00 | Auditório | Entrada livre
Judith Teixeira (1880-1959) foi uma escritora pioneira no meio literário português da década de 20 do século XX, cuja presença ficou registada na revista Contemporânea.
A sua primeira obra, Decadência (1923), ficou ligada ao caso da ‘literatura de Sodoma’. Em junho de 1923, lançou a sua segunda publicação, Castelo de Sombras e, no final de 1923, uma nova edição de Decadência. Seguiu-se, em abril de 1925, Europa, revista mensal dirigida e editada por Judith Teixeira, que publicou ainda, em 1926, uma terceira coletânea, Nua, tendo proferido nesse mesmo ano a conferência “De Mim”, influenciada pelo Manifesto Futurista da Luxúria de Valentine de Saint-Point, o qual havia sido traduzido para português e reproduzido no Portugal Futurista de 1917. A sua última obra conhecida, a novela Satânia, foi publicada em 1927.
A imagística sexual que brota de Decadência e Nua, ousada para a época por se tratar de uma poética que levanta a questão da homossexualidade feminina, desenvolve-se como rescrita do olhar masculino vigente. Por isso mesmo, a obra de Judith Teixeira, após longas décadas de amnésia cultural, começa finalmente a ocupar um lugar de revelo na história da literatura modernista portuguesa.
O caderno de poemas manuscritos de Judith Teixeira, intitulado “Versos”, e os dois exemplares dactilografados da conferência “Da Saudade”, que serão doados à BNP, são de suma importância para o entendimento dos princípios que nortearam a organização da sua obra de estreia, a malfadada Decadência. Através deste caderno podemos acompanhar as mudanças fascinantes e os significativos aperfeiçoamentos feitos à sua obra, bem como conhecer catorze poemas que não chegaram a ser publicados. Estamos, pois, perante materiais imprescindíveis para acompanhar a pré-história de uma das autoras mais radicais, publicada nos anos vinte em Portugal.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
![A Idade de Ouro do Mobiliário Francês. Da Oficina ao Palácio](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2020/03/ourofeat.jpg)
A Idade de Ouro do Mobiliário Francês. Da Oficina ao Palácio
No século XVIII, o mobiliário francês atingiu uma qualidade técnica e artística sem precedentes. Partindo de alguns móveis emblemáticos, esta exposição revela o que está por detrás da execução destas peças deslumbrantes: os artesãos, as várias oficinas, os materiais, as técnicas, as ferramentas, entre outros
![Passeio guiado | Lisboa Árabe | 29 fev. | 9h30 | Encontro: Casa dos Bicos](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2020/02/mediofeat.jpg)
Passeio guiado | Lisboa Árabe | 29 fev. | 9h30 | Encontro: Casa dos Bicos
Este passeio guiado por Natália Nunes propõe uma viagem no tempo à descoberta do que resta de al-Lixbûnâ, a Lisboa arábico-islâmica medieval, com passagem pelos sítios mais emblemáticos da cidade
![Bolsas de investigação FLAD/BNP 2020 | Candidaturas até 15 abril](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2020/02/vladfeat.jpg)
Bolsas de investigação FLAD/BNP 2020 | Candidaturas até 15 abril
A Biblioteca Nacional de Portugal desenvolve, em parceria com a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, um programa de bolsas de investigação de curta duração
![Lançamento de eBook | Mary McCarthy e Portugal (1942-2017): (não-)tradução, estudos de género e censura | 20 fev. | 18h30 | BNP](https://www.josepocas.com/wp-content/uploads/2020/02/marfeat.jpg)
Lançamento de eBook | Mary McCarthy e Portugal (1942-2017): (não-)tradução, estudos de género e censura | 20 fev. | 18h30 | BNP
A obra de Mário Bruno Cruz, agora em edição eBook, versa sobre uma autora norte-americana algo esquecida, mas que terá tido uma forte influência sobre o nosso país: Mary McCarthy (1912-1989)