Notícias
Divulgação CulturalExposição | Ruy Belo – Inesgotável rosto | 29 jun. ’23 | 18h00 | Entrada Livre

Ruy Belo – Inesgotável Rosto
EXPOSIÇÃO | 29 jun. – 23 set. ’23 | Inauguração: 18h00 | Mezzanine – Piso 2 | Entrada livre
A presente exposição celebra Ruy Belo e a sua obra no ano em que o poeta completaria 90 anos e em que passam 45 da sua morte. A celebração é especialmente marcada pelo generoso ato da doação do seu espólio com que os filhos do escritor pretendem perpetuar a memória do pai entregando à sociedade, através da BNP, os materiais que estão na génese da sua obra.
A exposição constitui, assim, uma oportunidade para o público descobrir a “mesa de trabalho” do poeta numa seleção documental do espólio que passará a fazer parte do Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea da BNP. A formalização da doação, a decorrer no ato de inauguração da exposição, conta com as presenças do Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e da Secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro.
Ruy Belo nasceu no dia 27 de fevereiro de 1933, em S. João da Ribeira, Rio Maior. Num percurso longo e simultaneamente breve, viria a concluir o liceu em Santarém e prosseguir os estudos em Coimbra. Em Lisboa, em 1956, termina a licenciatura em Direito, ano em que, em Roma, inicia o doutoramento em Direito Canónico. Defende tese em 1958 e, nesse mesmo ano, regressa a Lisboa. Em 1961 é aluno do primeiro ano do curso de Filologia Românica, na Faculdade de Letras de Lisboa e publica Aquele Grande Rio Eufrates, primeiro livro de poemas. Até 1977 publica 9 livros de poesia. O último título é Despeço-me da Terra da Alegria. Morre na sua casa de Queluz no dia 8 de agosto de 1978.
Ao longo da sua vida, Ruy Belo persegue uma ideia de liberdade e um desejo de comunicação verbal de que a sua poesia é hoje, 45 anos após a sua morte, uma imagem viva. O seu acervo, as notas, apontamentos de versos deixados nos mais variados suportes, revelam essa inesgotável busca. Num aparente relato de vivência quotidiana, cedo nos apercebemos que a sua escrita, marcada por uma ideia de transporte, toca profundamente alguns dos problemas vividos pelas sociedades contemporâneas ocidentais, como o amor, a morte, a solidão, a relação com o outro, o tempo e o espaço das nossas vidas. Numa constante procura da natureza da palavra poética, Ruy Belo parece querer habitar um tempo que congrega todas as idades, um lugar que representa todos os lugares.
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:

16 SET | HORA DO SERENO: RAGAS DO NORTE DA ÍNDIA | CONCERTO
Este concerto apresenta dois virtuosos da música clássica hindustani, a par to ensemble Luso Sangeet. Apesar de trabalhar dentro dos valores tradicionais da música hindustani, Luso Sangeet inclui actualmente nos seus programas textos de autores portugueses.

Visita guiada | Mostra | Restauração e a fortificação moderna. Nicolau de Langres e as praças no Alentejo | 1 set. ’22 | 16h30 | com Margarida Valla
A reafirmação da fronteira terreste na Restauração de 1640, dominou a estratégia política definida por D. João IV, através de novas fortificações nas cidades e vilas designadas Praças-Fortes, e da contratação de engenheiros militares estrangeiros que dominavam esta arte ou ciência desenvolvida a partir da Guerra dos Trinta Anos (1618-48).

Visita Guiada | Exposição | Rituais públicos no império português 1640-1821 | 12 ago. | com Ângela Barreto Xavier
Entre 1640 e 1821, foram muitos os rituais públicos que ocorreram em cidades e vilas de todo o império português. Contam-se, entre eles, entradas solenes, procissões, canonizações e diversas festas religiosas, incluindo, nascimentos, batismos, casamentos e funerais régios

Mostra | Restauração e a fortificação moderna: Nicolau de Langres e as praças no Alentejo | 2 ago. – 1 out. ’22
A reafirmação da fronteira terreste na Restauração de 1640, dominou a estratégia política definida por D. João IV, através de novas fortificações nas cidades e vilas designadas Praças-Fortes, e da contratação de engenheiros militares estrangeiros que dominavam esta arte ou ciência desenvolvida a partir da Guerra dos Trinta Anos (1618-48).