Notícias
Divulgação CulturalVISITA GUIADA | Exposição | O que é vida e o que é morte. Centenário do nascimento de Ilda Reis | 30 set. ’23 | 12h00
O que é vida e o que é morte.
Centenário do nascimento de Ilda Reis
EXPOSIÇÃO | 4 jul. – 7 out. ’23 | Inauguração: 18h30 | Sala de exposições – Piso 2 | Entrada livre
Quando se celebram 100 anos do nascimento de Ilda Reis (1923-1998), a Biblioteca Nacional de Portugal evoca a artista plástica que foi uma referência incontornável no panorama da arte da gravura em Portugal, expondo um conjunto de obras que se relacionam com a literatura, a palavra e outras artes, e que toma de F. Pessoa o título O que é vida e o que é morte, poema que inspirou uma das suas gravuras (Enigma, 1985).
Com curadoria da Ana Matos, a exposição apresenta cerca de 30 trabalhos de gravura – em metal, madeira e técnicas mistas – produzidos de 1966 a 1994, com predomínio para obras das décadas de 70 e 80. São também exibidos documentos e artefactos relacionados com a atividade artística de Ilda Reis como catálogos, fotografias da época, matrizes e utensílios de gravura.
Ilda Reis nasceu em Lisboa a 1 de janeiro de 1923. Estudou na Escola de Artes Decorativas António Arroio, frequentou pintura na Sociedade Nacional de Belas Artes, e estudou gravura e serigrafia na Gravura – Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses, onde orientou alguns cursos e de cuja Direção e Conselho Técnico foi membro, respetivamente nos anos 1971/72, e 1972/73. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian em 1971/72 e 1979/80.
Ao longo de três décadas de intensa produção criativa, de 1966 a 1997, Ilda Reis produziu uma obra gráfica de quase uma centena de gravuras e algumas serigrafias que se encontra em depósito na Biblioteca Nacional. Participou em mais de 100 exposições individuais e coletivas, em Portugal e no estrangeiro, estando representada numa diversidade de instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian, Casa de Serralves, Museu de Setúbal, Museu da Cidade (Lisboa), Museu de Arte Contemporânea da Madeira e em alguns museus estrangeiros e coleções particulares.
Doação do espólio de Ilda Reis à BNP
Em 2 de outubro de 2023, pelas 18h00, tem lugar a cerimónia de doação à BNP, pela herdeira, Violante Saramago Matos, do espólio de sua mãe, Ilda Reis.
Desde julho de 2002 que, igualmente por vontade de sua filha, a coleção de cerca de 90 gravuras de Ilda Reis, em muitos casos com as respetivas matrizes de impressão, se encontrava em depósito nesta Instituição. Esse espólio artístico, que marcou de forma muito relevante o panorama da arte da gravura em Portugal, passa agora a ser um património inteiramente público que a BNP se orgulha de preservar para a sociedade, contribuindo também para o abrir ao melhor conhecimento de investigadores e artistas.
Esta doação assume especial significado por se celebrar este ano o centenário do nascimento de Ilda Reis (1923-1998), que a Biblioteca Nacional de Portugal vem comemorando com a exposição, O que é vida e o que é morte (curadoria de Ana Matos), em exibição até 7 de outubro, e na qual se apresentam cerca de 30 trabalhos de gravura – em metal, madeira e técnicas mistas – produzidos entre os anos de 1966 a 1994, que se relacionam com a poesia e a música.
VISITAS GUIADAS
As visitas guiadas são de entrada livre e gratuita, mediante inscrição prévia para o endereço de correio eletrónico rel_publicas@bnportugal.gov.pt
30 ago. ’23 | 18h00 – com a curadora Ana Matos
12 set. ’23 | 18h00 – com a curadora Ana Matos
30 set. ’23 | 12h00 – com a curadora Ana Matos
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
Apresentação | «As mulheres do meu país», reedição da obra de Maria Lamas | 8 mar. ’23 | 18h30
O lançamento da edição facsimilada da obra de Maria Lamas, As mulheres do meu país, publicada em fascículos, entre 1948 e 1950, é o pretexto para, no Dia Internacional da Mulher, homenagear as mulheres portuguesas e, de uma forma muito especial, a sua autora.
Colóquio | Revisitar Gaspar Frutuoso e as «Saudades da Terra» | 20 fev. ’23 | 14h00-19h00
Gaspar Frutuoso nasceu em 1522, na ilha açoriana de São Miguel. Realizou estudos universitários em Salamanca e por volta de 1554 foi ordenado sacerdote. A partir de 1566 fixou-se nos Açores, exercendo funções de vigário e pregador na vila da Ribeira Grande, onde viveria o resto dos seus dias, dedicando-se, nas horas vagas dos seus afazeres religiosos, a estudos humanísticos
Mesa redonda | A propósito da exposição, (Re)Descobrir Teresa Sousa. Gravura – 60 anos depois | 17 fev. ’23 | 17h00-19h00
A presente exposição tem como núcleo principal a coleção de gravuras da artista, doada pelos seus filhos à Biblioteca Nacional de Portugal. Inclui todas as gravuras produzidas entre 1956 e 1961, assim como provas únicas, cuja tiragem não se chegou a concretizar
Colóquio Internacional | Lugares e práticas historiográficas: educação, patrimónioe cultura impressa | 16-17 fev. ’23 | 9h30-19h00
As interseções nos campos da educação, património, cultura impressa e seus desdobramentos para a escrita da História são o tema central deste encontro que reúne educadores e investigadores de vários centros de pesquisa e organizações da cultura de Portugal, Brasil e Cabo Verde e cujo objetivo é aprofundar reflexões e sistematizar problemas e debates contemporâneos