Notícias
Divulgação CulturalANTESTREIA DA SÉRIE DOCUMENTAL | Mestres e Sons Lusitanos | Episódio 1 – Pedro António Avondano | 10 maio ’24 | 18h00 | Auditório
Mestres e Sons Lusitanos
ANTESTREIA DA SÉRIE DOCUMENTAL | Episódio 1 – Pedro António Avondano | 10 maio ’24 | 18h00
Auditório | Entrada livre
Mestres e Sons Lusitanos é uma série documental na qual é contada a história de seis compositores portugueses dos séculos XVIII e XIX que, na sua época, não foram menos famosos, nem menos virtuosos do que Mozart, Haydn ou Beethoven, mas cuja música, ao contrário da destes, é muito pouco conhecida, raramente ouvida, e quase nunca ensinada, inclusive nas escolas de música portuguesas.
Porque é que compositores antigos como Mozart, Haydn ou Beethoven são tão conhecidos? Porque é que são, ainda hoje, “cabeças de cartaz” nos teatros e salas de espetáculo em todo o mundo? Porque é que as suas obras continuam a ser consideradas como bases fundamentais no ensino da música em todas as escolas de música do mundo?
A história da música revela que todos os compositores conheceram períodos de fama na sua época, e que a fama os abandonou para abraçar novos nomes e novos estilos, mais modernos. O tempo fez o resto. Os seus nomes ficaram escondidos no mundo do esquecimento e as suas obras e manuscritos descansaram por baixo de camadas de poeira e fungos acumulados durante séculos. Até ao dia em que investigadores começaram a desenterrar estas obras, desvendando o seu conteúdo, e oferecendo a sua arte, como património cultural comum, a toda a humanidade.
Com o objetivo de tirar alguns dos compositores portugueses dos séculos XVIII e XIX do anonimato, e as suas obras do esquecimento, convidamos historiadores, musicólogos e músicos, para nos falar de Portugal na época em que estes compositores viveram, da vida que tiveram e das obras que deixaram. Visitamos dezenas de instituições em várias regiões de Portugal para pesquisar e filmar centenas de documentos históricos e manuscritos de música que nos revelam a vida e a obra destes compositores. Assim fizemos para que este património cultural português possa ser divulgado, ensinado às novas gerações, interpretado pelos músicos e entregue ao cuidado da toda a humanidade.
Neste evento apresentamos, em antestreia, o episódio dedicado a Pedro António Avondano (1714?-1782), acompanhado por uma breve palestra sobre esta série documental, seus objetivos e seu possível impacto sobre a representatividade da música portuguesa em Portugal, quer no ensino da música quer na programação dos concertos.
Mestres e Sons Lusitanos
Autoria: Mafalda Nejmeddine
Produção e realização: Fouad Nejmeddine
Fonte: bnportugal.pt
Outros artigos em Divulgação Cultural:
Visita guiada | Revistas Modernistas em Portugal – Tradição e Vanguarda (1910-1926) | 22 jan. | 18h30 | BNP
Revistas Modernistas em Portugal: Tradição e Vanguarda (1910-1926) pretende realçar os aspetos gráfico e tipográfico das revistas do primeiro modernismo português, as relações com outras latitudes literárias e o enquadramento histórico-social na emergência de um jornalismo dito cultural
Exposição | Sociedade das Nações (1920-1946): promessas e legados | 21 jan. | 18h00 | BNP
Cem anos volvidos sobre a criação da Sociedade das Nações, que daria origem à Organização das Nações Unidas, o Instituto de História Contemporânea (NOVA FCSH) apresenta, a partir de uma ampla base documental e iconográfica, uma exposição que procura proporcionar uma visão internacional e transnacional da instituição
CURSO | A ROTA DA SEDA E OS DESCOBRIMENTOS
Com a sedentarização, as comunidades humanas começaram a negociar à distância e surgiram os primeiros aventureiros e mercadores. Ao longo dos últimos dez mil anos, a Eurásia desenvolveu gradualmente um sistema de comunicação global a que hoje nos referimos como a Rota da Seda
CCB | Grandes Textos, Grandes Questões > José Pedro Serra > 9, 16, 23 e 30 de janeiro e 7 de fevereiro de 2020 | 18:00
Nestas sessões, procuraremos auscultar estas obras como vozes do seu tempo e também como lugar de acolhimento da nossa, contemporânea, compreensão do real e ainda da nossa sensibilidade